Em jantar, no Palácio da Alvorada, com líderes da base aliada no Congresso, o presidente Michel Temer fez um apelo para que os parlamentares não mudem a proposta da reforma da Previdência. Avisou que não aceita mexer, principalmente, na idade mínima. Apesar disso, base avisou que quer debater pontos críticos.
Presidente Michel Temer se reúne com cúpula do Congresso para debater reforma da Previdência.
Os líderes dos partidos aliados deixaram claro ao presidente que há pontos polêmicos, como as regras de transição e que eles será fechado uma "lista dos pontos críticos". O líder do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB), disse que o acerto no encontro, realizado no Palácio do Planalto, foi que as bancadas discutirão quais os pontos polêmicos e que, depois, farão rodadas de discussões com os ministros.
Ao ser interpelado sobre vários pontos, o presidente Michel Temer disse que o governo considera o texto da reforma "a espinha dorsal" e colocou seus pontos de vista. Temer ainda prometeu melhorar a comunicação da proposta junto à sociedade, depois dos problemas com a propaganda do PMDB nacional a respeito da reforma da Previdência.
— O presidente defendeu que a proposta era a espinha dorsal do governo, é o ideal. Mas as bancada ficaram de ver os pontos críticos. Não adianta gastar energia em outros pontos — disse Efraim Filho.
Temer ainda disse que a economia está dando sinais de recuperação e que espera, na aprovação das reformas, a mesma coesão que a base teve na votação da PEC do Teto dos Gastos, por exemplo. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fez uma fala ao final do encontro e também falou nos "sinais positivos da economia". Meirelles já irá nesta terça-feira ao Congresso tratar das discussões da Previdência.
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