Na quarta-feira (29), um post publicado no twitter contendo ameaças de um suposto ataque ao 1º, 2º e 3º ano da Escola Nossa Senhora Aparecida, situada na Travessa Clementino De Assis, repercutiu e causou pânico à comunidade escolar e sociedade em geral de Santarém.
As publicações assustam e alertam, principalmente por conta do último acontecimento chocante em que um aluno de 13 anos de uma escola em São Paulo matou uma professora de 71 anos, a facadas dentro de uma sala de aula.
As ameaças criadas por um perfil identificado como @desconhecidostm ressaltam uma data específica, dia 1 de abril (dia da mentira) às 8h, que inclusive seria um sábado de aula. Nas publicações, a pessoa se diz aluno e alega que foi vítima de racismo.
Veja nas imagens a seguir:
Segundo a apuração da nossa reportagem, antes da repercussão, a direção da escola pretendia ‘abafar o caso’ para não criar alarde, o que preocupava alguns pais de educandos.
No entanto, uma nota da direção da escola explica os procedimentos adotados a partir da viralização das imagens. Acompanhe na íntegra:
“A Escola Nossa Senhora Aparecida vem diante dos senhores esclarecer sobre os procedimentos adotados pela escola mediante prints ameaçadores à escola, que estão rodando nas redes sociais. Diante do recebimento desse material já foram repassadas as autoridades competentes para os devidos encaminhamentos. Além disso, contamos com a parceria do policiamento escolar que estará mais presente em nossa instituição.
Destacamos que nossa escola busca combater todo e qualquer tipo de preconceito. Todos os anos várias ações são realizadas dentro da escola. Tais como palestras de orientação, rodas de conversa, projeto área sobre diversas temáticas, atendimento individualizado junto aos alunos, atendimento com psicólogos dentro da escola orientando os alunos e fazendo a escuta autorizada.
Inclusive amanhã além das aulas, os alunos participarão de uma palestra sobre cyberbullying – uma ação planejada desde o início do ano letivo. Pedimos ainda, que mediante qualquer situação que os senhores tomem conhecimento sobre seus filhos que venham até a escola para repassar as situações”.
Ainda obtivemos informações de que um grupo está sendo montado pelo Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) da Polícia Civil para investigar o suposto ataque.
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