Foto: Baltazar Costa (AID/Alepa)
Deputado Carlos BordaloFoto: Celso Lobo (AID/Alepa)
"Alunos tentando atos extremos de suicídio, se automutilando, vendo esfaqueamento nas escolas", citou. O deputado diante deste quadro, propôs que o governo do Estado envide esforços nas áreas geográficas mais afetadas, em caráter de urgência e emergência, a instituição de equipes multidisciplinares para dar conta de um atendimento psicossocial para os alunos.
Por outro, propôs a realização de uma Sessão Especial em maio na abertura da semana da Luta Antimanicomial e de Saúde Mental, onde o tema 'Saúde Mental nas Escolas do Pará', inauguraria a primeira edição da semana, após promulgação de lei pelo governador Helder Barbalho.Deputado Neil DuarteFoto: Celso Lobo (AID/Alepa)
O deputado Coronel Neil, ao abordar o assunto, defendeu o seu Projeto de Lei apresentado em 2017, que institui "área de segurança escolar". "O meu projeto delimita áreas externas, área interna, instalação de porta tipo de banco, detector de metal, carteira estudantil, e que limita a entrada na escola, somente aos alunos, pais, professores e funcionários. Não tem que ter outras pessoas", disse. Além, é claro, de defender ainda limpeza nas escolas, atendimento à saúde, palestras sobre criminalidade, segurança pública aos estudantes lhes incutindo r noções sobre o crime.Deputado Toni CunhaFoto: Ozéas Santos (AID/Alepa)
Para o deputado Toni Cunha, não há prejuízo, quanto à necessidade de existirem ações constantes de segurança nas escolas. No entanto, destacou a importância da presença constante de psicólogos no ambiente escolar. "Defendo que todos tenham acompanhamento psicológico, alunos, professores, servidores. Esta ação, em grande medida, pode antever, antecipar as questões de violências no interior das escolas. Por outro, o uso de monitores, técnicas de segurança, e portas eletrônicas é necessário para fazer frente ainda a violência escolar".
A deputada petista Maria do Carmo, em seu pronunciamento, enfatizou a necessidade de ser desenvolvida nas escolas uma política de cuidados com os alunos, diferentemente da saída comumente encontrada, e citou a do governador Tarcísio de Freitas, que disse que vai chamar os militares aposentados e colocar nas escolas.Deputada Maria do CarmoFoto: Ozéas Santos (AID/Alepa)
"Não pode ser uma política de repressão, de opressão dentro as escolas, deve ser uma política que seja feita por uma equipe multidisciplinar, que seja presencial nas escolas", argumentou. Ela propôs a presença de pelo menos uma equipe com psicólogo, assistente social e psiquiatra, para detectar no meio da comunidade escolar, os alunos, que têm problemas, que trazem para a escola problemas da família, da comunidade onde estão envolvidos.
"É preciso o histórico de acompanhamento deste aluno para melhor cuidá-lo", argumentou. Para ela, somente depois de detectadas situações de envolvimento em violência que a polícia entraria com a inteligência e outras medidas.Foto: Celso Lobo (AID/Alepa)
O autor do requerimento, deputado Bordalo, por último, cobrou do governo o desenvolvimento de ações pedagógicas, psicossociais, oferta de serviço psicológico, de atendimento e acompanhamento clínico, como também atividade lúdicas. "É preciso pensar uma escola que seja, capaz de absorver esses impactos que vem de fora e preparar estes jovens para o enfrentamento daquilo que ele convive continuamente, inclusive
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