A falta de transparência e a aparente aleatoriedade dos aumentos deixam os consumidores desamparados e com a sensação de que estão sendo explorados.
Uma onda de aumentos coordenados e aparentemente injustificados nos preços da gasolina tem revoltado consumidores santarenos, que se dizem reféns de uma prática que parece orquestrada.De acordo com o professor aposentado Ivan Sadeck, a situação se agrava a cada dia, e por isso ele cobra uma intervenção urgente das autoridades competentes.
Segundo Sadeck, os aumentos nos preços são frequentes e ocorrem de forma sincronizada entre os postos.
“Um posto aumenta o valor e, em seguida, os demais acompanham o reajuste, como se houvesse um ‘complô’ para elevar os preços”.Ainda segundo o consumidor, os aumentos não seguem um padrão e variam de 5 a 10 centavos por litro, podendo ocorrer até duas vezes em uma mesma semana.
“No final do ano, a situação se tornou ainda mais crítica, com alguns postos vendendo a gasolina comum a R$ 7 o litro.
Essa escalada nos preços parece não ter justificativa, já que o governo não divulgou nenhum aumento no preço de combustível”, argumenta.
A falta de transparência e a aparente aleatoriedade dos aumentos deixam os consumidores desamparados e com a sensação de que estão sendo explorados.
“A questão que se levanta é: por que esses aumentos acontecem e por que os órgãos de fiscalização não atuam para coibir esses abusos?
O Procon e o Ministério Público, que têm o dever de proteger o consumidor, são mencionados como as entidades que deveriam investigar essa situação e defender os interesses do povo.
No entanto, a ação desses órgãos parece ser insuficiente diante da gravidade do problema.
O Impacto
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