A Decisão é baseada em um laudo que aponta “estabilidade clínica” do paciente
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| Foto : Divulgação |
Lumar Costa da Silva, de 34 anos, conhecido por matar a própria tia e arrancar o coração dela em 2019, deixará o hospital psiquiátrico em Cuiabá e voltará a viver em liberdade assistida.
A Justiça autorizou que ele se mude para Campinas (SP), onde vai cumprir tratamento ambulatorial intensivo, fora da internação.
A decisão é do juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, baseada em um laudo que aponta “estabilidade clínica” do paciente.
Mesmo com histórico violento e confissão sem remorso, Lumar vai seguir com atendimento médico apenas em um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), supervisionado por uma equipe psiquiátrica e por um responsável legal.
Lumar foi preso após matar Maria Zélia da Silva, de 55 anos, em Sorriso (MT), e entregar o coração da vítima à própria filha dela.
No depoimento, disse que ouviu vozes do universo e que “não se arrepende” de ter cometido o assassinato.
“Matei e não me arrependo.
Eu ouço o universo, o universo fala comigo sempre e me disse: mata ela logo, ela tem que morrer”, declarou à imprensa.
Antes do crime, ele já havia tentado matar a própria mãe em Campinas.
Após o assassinato da tia, foi preso, transferido para uma penitenciária e ainda tentou enforcar outro preso dentro do camburão.
Laudos apontam que Lumar tem transtorno afetivo bipolar tipo I, com episódios de mania, impulsividade e delírios.
Também é usuário de LSD e outras drogas, o que, segundo os psiquiatras, agrava seu quadro e aumenta o risco de violência.
Mesmo com tudo isso, a Justiça considerou que ele pode continuar o tratamento fora da internação.
Para não voltar ao hospital, Lumar terá que seguir regras:Não sair de Campinas sem autorização da Justiça;
Não usar drogas nem bebidas alcoólicas;
Não frequentar prostíbulos ou casas de jogos;
Comparecer regularmente às consultas e terapias.
Lumar foi considerado inimputável (sem capacidade de responder pelos próprios atos) e absolvido criminalmente.
Desde 2022, estava internado em hospital psiquiátrico.
Agora volta ao convívio social, com vigilância da Justiça.
Fonte : Portal Tucumã
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