Usina Hidrelétrica de Belo Monte em Pauta
Por Manoel Dutra
A construção da hidrelétrica de Belo Monte, na bacia do rio Xingu, no Pará, um dos principais afluentes do rio Amazonas, é considerada uma das principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Não sem polêmicas, é claro.
Sobre esse assunto, o mais recente número da revista eletrônica Política Ambiental, de número 7, de janeiro de 2011, editada pela Conservação Internacional, traz uma entrevista com o cientista Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o INPA, sediado em Manaus.
Crítico severo da construção da usina, ele responde a perguntas dos jornalistas André Trigueiro, Bettina Barros, Herton Escobar, Manuel Dutra, Ana Ligia Scachetti, Hebert Regis de Oliveira e Verena Glass.
A matéria inicia afirmando: Aclamada como a terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte propõe o barramento do rio Xingu com a construção de dois canais que desviarão o leito original do rio, com escavações da ordem de grandeza comparáveis ao canal do Panamá. A represa de Belo Monte deve gerar, em média, 4,5 mil megawatts (MW) de energia e deverá ter uma capacidade instalada de 11 mil MW nas épocas de cheia do rio Xingu.
As estimativas de custo variam de R$ 19 a 30 bilhões e a construção da usina prevê o alagamento de uma área de 516 km2, o equivalente a um terço da cidade de São Paulo.
A concepção do projeto da hidrelétrica tem sido alvo de um longo e polêmico processo cuja discussão no país perdura há mais de 20 anos.
O governo defende a importância da construção da usina para a segurança energética e o desenvolvimento do Brasil, argumentando que a hidrelétrica vai gerar a energia necessária para dar continuidade ao processo de industrialização do país e manter um elevado ritmo de crescimento econômico.
Segundo o governo, Belo Monte é a usina melhor planejada dentre todas do país e será uma hidrelétrica modelo na avaliação e minimização dos impactos socioambientais. Por outro lado, entretanto, o projeto tem sido alvo de críticas severas de diversos setores sociais, que alegam sua inviabilidade por questões que vão do econômico ao cultural.
Uma das principais acusações diz respeito à ineficiência energética da usina, uma vez que a energia firme (média anual da energia a ser produzida) giraria em torno de 40% de sua potência, o que faria de Belo Monte uma das usinas de menor eficiência energética do país. Outro ponto crítico é o alto custo e a fonte para o custeio da obra, para a qual se estima que de 80% a 90% dos recursos serão advindos dos cofres públicos.
Sobre esse assunto, o mais recente número da revista eletrônica Política Ambiental, de número 7, de janeiro de 2011, editada pela Conservação Internacional, traz uma entrevista com o cientista Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o INPA, sediado em Manaus.
Crítico severo da construção da usina, ele responde a perguntas dos jornalistas André Trigueiro, Bettina Barros, Herton Escobar, Manuel Dutra, Ana Ligia Scachetti, Hebert Regis de Oliveira e Verena Glass.
A matéria inicia afirmando: Aclamada como a terceira maior hidrelétrica do mundo, Belo Monte propõe o barramento do rio Xingu com a construção de dois canais que desviarão o leito original do rio, com escavações da ordem de grandeza comparáveis ao canal do Panamá. A represa de Belo Monte deve gerar, em média, 4,5 mil megawatts (MW) de energia e deverá ter uma capacidade instalada de 11 mil MW nas épocas de cheia do rio Xingu.
As estimativas de custo variam de R$ 19 a 30 bilhões e a construção da usina prevê o alagamento de uma área de 516 km2, o equivalente a um terço da cidade de São Paulo.
A concepção do projeto da hidrelétrica tem sido alvo de um longo e polêmico processo cuja discussão no país perdura há mais de 20 anos.
O governo defende a importância da construção da usina para a segurança energética e o desenvolvimento do Brasil, argumentando que a hidrelétrica vai gerar a energia necessária para dar continuidade ao processo de industrialização do país e manter um elevado ritmo de crescimento econômico.
Segundo o governo, Belo Monte é a usina melhor planejada dentre todas do país e será uma hidrelétrica modelo na avaliação e minimização dos impactos socioambientais. Por outro lado, entretanto, o projeto tem sido alvo de críticas severas de diversos setores sociais, que alegam sua inviabilidade por questões que vão do econômico ao cultural.
Uma das principais acusações diz respeito à ineficiência energética da usina, uma vez que a energia firme (média anual da energia a ser produzida) giraria em torno de 40% de sua potência, o que faria de Belo Monte uma das usinas de menor eficiência energética do país. Outro ponto crítico é o alto custo e a fonte para o custeio da obra, para a qual se estima que de 80% a 90% dos recursos serão advindos dos cofres públicos.
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