Representantes de diferentes países destacam a importância simbólica e ambiental de realizar a conferência climática em Belém.
| Participantes da COP30 celebram encontro Global 'No Coração da Amazônia' Crédito : Reprodução /Roma News . |
A realização da COP30 em Belém está proporcionando mais do que debates sobre clima, está oferecendo uma experiência imersiva na Amazônia. Pela primeira vez, o maior evento mundial sobre meio ambiente ocorre no coração da maior Floresta Tropical do Mundo, reunindo lideranças indígenas, pesquisadores, ativistas e representantes de diversas nações para discutir o futuro do planeta diretamente de onde a natureza fala mais alto.
Entre os visitantes, o sentimento é de encantamento e pertencimento. Para Rui Winti Suya, observador do Mato Grosso, estar na Amazônia é vivenciar um território de abundância e sabedoria.
“É uma honra olhar essa grandeza. Aqui há fartura, cultura e vida.
É fundamental preservar tudo isso e manter a Amazônia em pé”, destacou.
Do Equador, o indígena Hernán Eloy, do povo Kichwa de Sarayaku, expressou o orgulho de representar sua comunidade na conferência. Ele afirma que viajou para Belém com a missão de compartilhar propostas de conservação e modos de vida sustentáveis.
“Viemos de longe para apresentar nossas formas de proteger a natureza.
É um momento histórico”, disse.
A pluralidade de vozes também inclui representantes de países fora da América do Sul.
A participante Natalie Tan, de Singapura, contou que se sente “em casa” por ver semelhanças entre a floresta amazônica e as matas tropicais de seu país.
“Participar da COP30 aqui é uma experiência única. Há uma conexão natural entre nossas florestas”, afirmou.
Já a paraense Angela Amanakwa destacou a relevância de dar protagonismo aos povos da Amazônia em debates globais.
Para ela, reunir o mundo em Belém é uma oportunidade para o conhecimento tradicional ganhar espaço e respeito.
“Não há política climática possível sem os povos que vivem e cuidam da floresta.
É uma honra mostrar isso ao mundo”, ressaltou.
O participante Benjamín Murguía, do México, descreveu sua visita à Amazônia como a realização de um sonho.
“Sempre estudei sobre a floresta em livros, mas agora posso ver e sentir de perto.
É uma experiência transformadora”, relatou.
Entre diferentes idiomas, sotaques e origens, unindo todos os participantes, é a percepção de que a COP30 em Belém vai muito além de discussões técnicas.
É um encontro que simboliza o elo entre a humanidade e o pulmão verde do planeta, um lembrete vivo de que proteger a Amazônia é proteger o futuro de todos .
Fonte : Roma News
Por Redação Blog do Xarope , Victor Palheta
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