sexta-feira, 28 de novembro de 2025

BALANÇO MOSTRA EXPANSÃO DO POLICIAMENTO ESCOLAR E FORTALECIMENTO DA CULTURA DE PAZ

Programa Escola Segura apresenta resultados que consolidam a função estratégica na proteção da comunidade escolar em todo o Pará

Agentes atentos na frente da Escola Palmira Gabriel na Augusto Montenegro, uma das 319 unidades com policiamento fixo
“Eu me sinto segura sabendo que há policiamento no ambiente escolar. 
Os adolescentes passam por conflitos e, muitas vezes, a presença da polícia ajuda a prevenir situações de violência dentro das salas e dos espaços da escola. 
Para mim, é importante saber que esse serviço está disponível e que ele aproxima as crianças do trabalho da polícia. 
A minha filha gosta, conversa com os policiais, entende o papel deles e se sente em um ambiente muito mais seguro”, relatou dona Cláudia Moura, mãe de uma estudante da Escola Barão do Rio Branco, em Belém, relata que a presença policial nas escolas tem feito diferença na rotina da filha.
Dois anos após ser instituído pela Lei nº 9.900, publicada em 3 de maio de 2023, o Programa Escola Segura apresenta resultados que consolidam sua função estratégica na proteção da comunidade escolar em todo o Pará. 
O programa evoluiu de uma ação emergencial para uma política permanente de fortalecimento da segurança e da convivência nas escolas.
O Governo do Pará mantém 646 policiais militares diariamente no ambiente escolar, por meio dos Termos de Execução Descentralizada firmados entre Seduc e Polícia Militar. 
O número de escolas atendidas também ampliou-se de forma significativa: atualmente são 319 unidades com policiamento fixo, distribuídas em mais de 100 municípios do Pará.
Com a aquisição de quatro viaturas, que atuam na capital e na região metropolitana, o reforço nas escolas ficou ainda maior, além do apoio constante das guarnições de área e do Batalhão Escolar, unidade especializada e exclusiva de Belém.
O trabalho de planejamento e monitoramento é conduzido por 16 coronéis da reserva atuando como assessores de segurança pública junto às Diretorias Regionais de Ensino. 
O número deve subir para 23 em 2026, ampliando o atendimento direto às regionais e permitindo uma atuação mais próxima da realidade de cada território. 
Esses oficiais realizam o mapeamento das escolas com maior vulnerabilidade, indicam prioridades de policiamento e acompanham a rotina de segurança na rede.
Entre os avanços registrados, destaca-se também a consolidação das ações de promoção da cultura de paz. 
A coronel da reserva remunerada, Elis Ramos, assessora do Núcleo de Segurança Pública e Proteção Escolar (Nuspe) da Seduc, explica que o programa expandiu: “Iniciamos um trabalho formativo com palestras, rodas de conversa, mediações com famílias e círculos de justiça restaurativa, desenvolvidos após capacitação recebida no Tribunal de Justiça. 
O conjunto das ações ocorre em parceria com a Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e com o Núcleo Psicossocial da Seduc, que atua em temáticas como prevenção ao suicídio e fortalecimento de vínculos”, explicou a coronel.
Chefe do Nuspe, coronel da reserva remunerada, Robinson Bezerra, falou sobre a importância da presença da polícia nas escolas: “O balanço apresentado aponta que a presença constante dos militares nas escolas reduziu situações de risco, ampliou a sensação de segurança e estreitou a relação entre direção escolar, estudantes e forças de segurança. 
Com o programa previsto em lei, a Seduc e a Polícia Militar já planejam a ampliação das equipes e do alcance territorial, reforçando a expectativa de que o Escola Segura siga avançando como uma política pública contínua e estruturada. 
Nosso objetivo é expandir cada vez mais a nossa atenção policial voltada para o ambiente escolar”, destacou o chefe do Núcleo.
Fonte : Agência Pará
Blog do Xarope via Agência Pará

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