O pesquisador João Batista Fernandes, um naturalista autodidata, lançou seu livro “Onde andei valeu a pena” na COP30 em Belém, destacando um legado de mais de quatro décadas de trabalho e, notavelmente, a descoberta de aproximadamente 100 espécies novas e a descrição de 18 novas espécies de plantas na Floresta Amazônica.
A Contribuição Única do Naturalista
A publicação, lançada no Domo Vozes do espaço Freezone da COP30, traz uma perspectiva única para o debate climático, focando na importância do conhecimento da base da vida na floresta:
Descobertas: As descobertas de Fernandes, a maioria de espécies vegetais pouco estudadas, ocorreram principalmente dentro da Floresta Nacional de Saracá-Taquera, no Oeste do Pará, onde ele integra o Programa de Resgate de Epífitas da Mineração Rio do Norte (MRN) há 17 anos.
Ciência e Dedicação: O trabalho de João Batista é singular por ter sido realizado, em grande parte, sem formação acadêmica formal. Pesquisadores o reconhecem como um dos poucos naturalistas remanescentes na Amazônia, dedicando-se a formas de vida que são negligenciadas pela ciência tradicional.
Contexto Climático: A obra também aborda a importância dos estudos fenológicos (o estudo dos ciclos de vida das plantas) para compreender como a flora amazônica está reagindo às mudanças climáticas.
Valorização da Ciência Local na COP30 💡
O lançamento, patrocinado pela MRN, reforça o compromisso da conferência em valorizar a pesquisa científica e os profissionais que se dedicam à Amazônia.
O livro transforma a trajetória pessoal de Fernandes em uma fonte de conhecimento crucial para a sustentabilidade e para a compreensão da biodiversidade amazônica, alinhando a ciência local com os debates globais da COP30.
Fonte : Florestal Brasil
Blog do Xarope via Floresta Brasil
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