Análise Xaropada
O sangue de inocentes agricultores continua manchando a Terra
“MPF pediu que a Polícia Federal protegesse os inocentes e corajosos agricultores, que denunciam os madeireiros e seu bando, mas isso não acontece e viram alvo fácil para matadores profissionais”
Mar de SANGUE mancha a TERRA |
O Extrativista morto covardemente por madeireiros |
Dos três denunciantes, um foi assassinado no último sábado com um tiro na cabeça. Desta feita, a vítima foi o agricultor João Chupel Primo que ainda esteve junto com outros homens, na sede do MPF em Altamira, na quinta passada informando detalhes sobre a exploração madeireira na Resex e na Floresta Nacional Trairão, também pedindo garantias de vida, pois sabia que poderia morrer a qualquer momento.
Para o MPF, o crime tem relação direta com as denúncias que Chupel fez em Altamira. Ele já havia registrado boletins de ocorrência na Polícia Civil de Itaituba e revelado detalhes sobre os madeireiros que agem ilegalmente na região para a Polícia Federal em Santarém e para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração das Unidades de Conservação que estão sendo invadidas por madeireiros.
João Chupel era uma liderança do Projeto de Assentamento Areia, que segundo ele mesmo denunciou antes de morrer, os madeireiros vinham usando o assentamento como porta de entrada para o desmatamento e retirada de madeira ilegal em matas ainda relativamente preservadas que fazem parte do Mosaico de Conservação da Terra do Meio.
O MPF tem três procuradorias atuando no caso; em Altamira, Belém e Santarém e no último sábado pediu que a Polícia Federal abrisse inquérito para investigar os crimes ambientais na região e a matança dos agricultores que infelizmente fica sempre na impunidade, a exemplo da irmã Doroty Stang e de tantos outros que mancham a terra com sangue, mas nem sempre contam com a ação da Justiça nem da polícia para punir seus matadores.
Irmãos em Alta
Picaretagem em evidências
“Jarbas, Jardel e Josefina na mira do XAROPE"
Os envolvidos no escândalo da OAB. No fundo Robério Oliveira |
O julgamento dos envolvidos no escândalo da OAB, que envolve o presidente da OAB e outros, realizado na sede do Conselho Federal da OAB Nacional, em Brasília, está sendo considerado um dos mais longos da história da Ordem, de forma inédita, julgando um caso de intervenção. Os 81 conselheiros da entidade estão apresentando seus argumentos. Pelo menos um terço deles pediu a palavra. Alguns já anteciparam seu voto, acompanhando o relator do processo que pediu a intervenção na OAB/PA.
De acordo com informações, a tendência do plenário é votar pela intervenção na seccional do Pará. Os conselheiros declararam estar cientes de que houve irregularidades na compra do terreno em Altamira. "Sabe-se que é hoje um terreno que vale um milhão. Ao contrário do que muitos dizem, a especulação imobiliária na região cresceu muito após o início da construção de Belo Monte", afirmou um deles.
Outro conselheiro afirmou ter recebido pressão por parte de advogados das partes envolvidas. "Não há como mudar o que já está provado. O trabalho feito pela OAB nacional no Pará foi baseado em fatos reais. Houve um episódio grave de falsificação. É impossível não punir os responsáveis", disse.
Os aliados de Jarbas Vasconcelos já estão discutindo a hipótese de recorrer da decisão na esfera judiciária. Jarbas Vasconcelos, que no início do julgamento se mostrava otimista, já não esconde mais a tensão.
A sessão continua em andamento e não há previsão de término. O processo em julgamento nesta tarde é sobre o episódio da venda de um terreno da subseção de Altamira, suspeita de irregularidades que culminaram na falsificação da assinatura do vice-presidente da OAB/PA
De acordo com informações, a tendência do plenário é votar pela intervenção na seccional do Pará. Os conselheiros declararam estar cientes de que houve irregularidades na compra do terreno em Altamira. "Sabe-se que é hoje um terreno que vale um milhão. Ao contrário do que muitos dizem, a especulação imobiliária na região cresceu muito após o início da construção de Belo Monte", afirmou um deles.
Outro conselheiro afirmou ter recebido pressão por parte de advogados das partes envolvidas. "Não há como mudar o que já está provado. O trabalho feito pela OAB nacional no Pará foi baseado em fatos reais. Houve um episódio grave de falsificação. É impossível não punir os responsáveis", disse.
Os aliados de Jarbas Vasconcelos já estão discutindo a hipótese de recorrer da decisão na esfera judiciária. Jarbas Vasconcelos, que no início do julgamento se mostrava otimista, já não esconde mais a tensão.
A sessão continua em andamento e não há previsão de término. O processo em julgamento nesta tarde é sobre o episódio da venda de um terreno da subseção de Altamira, suspeita de irregularidades que culminaram na falsificação da assinatura do vice-presidente da OAB/PA
Carta marcada
X-9 investiga possível represália na casa do prefeito de Itaituba |
“Os bandidos atacaram Walmir Climaco e ainda lhe arrancaram o dente de ouro que tinha na boca”
Agentes X-9 já estão em Itaituba |
O prefeito Walmir Clímaco foi vítima da ação de bandidos que invadiram sua casa por volta das nove horas da noite desta segunda feira. Segundo informações colhidas pelo QG do Xarope e pela rádio Cipó, Walmir Climaco estava em casa quando foi abordado por dois homens armados que estavam a procura de dinheiro. O prefeito foi pressionado a mostrar onde guardava seus pertences e teria sido agredido, inclusive com coronhadas no rosto. Na agressão Walmir teve um dente quebrado. Na casa do prefeito não havia grandes quantias em dinheiro e os bandidos teriam levado apenas 700 reais.
Walmir preferiu manter a situação no anonimato, mais segundo informações já ha pessoas em busca de informações para tentar localizar os assaltantes que agrediram o prefeito. O Xarope já colocou seu grupo de investigadores X-9 em ação e constatou que o assalto na casa do prefeito de Itaituba pode ter sido represália por parte de elementos ligados ao Cartel da Carne, depois que o prefeito anunciou que vai construir o matadouro municipal. Aguardem que podem surgir revelações mais bombásticas sobre o caso.
Walmir preferiu manter a situação no anonimato, mais segundo informações já ha pessoas em busca de informações para tentar localizar os assaltantes que agrediram o prefeito. O Xarope já colocou seu grupo de investigadores X-9 em ação e constatou que o assalto na casa do prefeito de Itaituba pode ter sido represália por parte de elementos ligados ao Cartel da Carne, depois que o prefeito anunciou que vai construir o matadouro municipal. Aguardem que podem surgir revelações mais bombásticas sobre o caso.
Criminosos do volante
Motoras transformam ônibus em máquinas de matar velhinhos
“Os motoristas de ônibus em Santarém continuam tentando matar os velhos. Tem ancião que nem sai mais de casa, outros estão tão traumatizados que quando olham para um ônibus, sofrem enfarto. Todo cuidado é pouco”
Muitas reclamações chegam ao QG do Xarope, falando das péssimas condições dos ônibus que transitam pela cidade. Outro dia um ancião pegou um ônibus que estava tão enferrujado e velho que o pobre do velinho morreu de tétano assim que chegou em casa. A senhora Vera Lúcia Oliveira, leitora do Blog do Xarope narra um fato que ele presenciou: “No final da manhã de hoje presenciei um acidente, na Avenida São Sebastião, próximo à Igreja de Nossa Senhora de Fátima, onde uma senhora foi literalmente derrubada de um ônibus (linha Prainha-Santana) em movimento.
Ela tentava embarcar no coletivo, mas antes que isso acontecesse o motorista irresponsavelmente arrancou com o veículo, derrubando-a. Com escoriações pelo corpo, a senhora foi socorridas por populares. A vítima chama-se Ruth Rodrigues Nobre, 70 anos. Ela ficou machucada nas pernas e no rosto. Em prantos e bastante assustada, a anciã pediu para ser levada até a casa de uma sobrinha que mora no bairro da Interventoria. "Escapei por pouco, quase que o pneu passava por cima de mim", disse a anciã. Populares que viram o acidente se revoltaram com a atitude do motorista. "Eles são assim mesmo, não respeitam gente de idade, parece até que não vão ficar velhos", escreveu a leitora Vera Lúcia Oliveira, uma das pessoas que socorreu a anciã. O Xarope pergunta: Onde estão as tais das autoridades competentes que não tomam providências? Isso é mais uma sacanagem com o povo.
Ela tentava embarcar no coletivo, mas antes que isso acontecesse o motorista irresponsavelmente arrancou com o veículo, derrubando-a. Com escoriações pelo corpo, a senhora foi socorridas por populares. A vítima chama-se Ruth Rodrigues Nobre, 70 anos. Ela ficou machucada nas pernas e no rosto. Em prantos e bastante assustada, a anciã pediu para ser levada até a casa de uma sobrinha que mora no bairro da Interventoria. "Escapei por pouco, quase que o pneu passava por cima de mim", disse a anciã. Populares que viram o acidente se revoltaram com a atitude do motorista. "Eles são assim mesmo, não respeitam gente de idade, parece até que não vão ficar velhos", escreveu a leitora Vera Lúcia Oliveira, uma das pessoas que socorreu a anciã. O Xarope pergunta: Onde estão as tais das autoridades competentes que não tomam providências? Isso é mais uma sacanagem com o povo.
O povo está F... e mal pago
O povo faz escolhas erradas por que não tem opção nas urnas
A trindade politica de Santarém na mesma mesa |
“Na hora de votar, é seis por meia dúzia, infelizmente não tem escapatória”
Ano que vem, o povo de Santarém vai ás urnas escolher seu prefeito. O povo tem duas opções, o seis, que é Maria da Vassoura e Lira Maia, que é meia dúzia. Por essas e outras é que o Xarope todo ano de eleição compra roupa nova só pra ir votar. O povo vota feliz, mesmo que passe quatro anos de arrependimento. Não esqueçam; na hora de votar, vote no seis ou meia Dúzia. E sofra mais quatro anos, vendo seus representantes enriqueceram a custa do voto do povo.
Floresta sob estudo
Gringos se unem com brasileiros para fazer pesquisas sobre clima
“Grupo de Estudos na floresta mostram razões da variação de clima na Amazônia”
‘A missão é descobrir as várias Amazônias contidas dentro da Amazônia”. A frase é do físico gaúcho Rodrigo da Silva, coordenador do Programa LBA (da antiga sigla em inglês, “Large Scale Biosphere-Atmosphere”) ou “Programa de Grande Escala Biosfera-Atmosfera na Amazônia” e tenta resumir o que pretendem os pesquisadores na 2ª fase de implementação do Programa (iniciada em 2008) que busca a integração dos diversos projetos sobre a mesma base, existentes na Amazônia, dentro do que chamam de LBA2.
Desde sua instalação na cidade de Santarém (Oeste do Pará), há 13 anos, o LBA teve inicialmente como uma de suas bases de estudo a Floresta Nacional do Tapajós, encravada numa área de 545 mil hectares entre os municípios de Santarém, Belterra e Aveiro, ao longo do rio Tapajós, onde foram desenvolvidas pesquisas sobre mudanças climáticas, através de experimentos com a secagem de grandes áreas da floresta, para entender como se comporta o bioma, utilizando torres de observação.
O LBA é considerado uma das maiores experiências científicas do mundo na área ambiental, com mais de 150 projetos de pesquisa desenvolvidos por 281 instituições nacionais e estrangeiras, em solo amazônico. Antes de ser um programa de governo o LBA era apenas um projeto de cooperação internacional do INPA, tendo sido instalado em 1998, na cidade Santarém. Em 2007, foi assumido como um dos programas do Ministério da Ciência e Tecnologia, e mantido dentro da estrutura do INPA.
Segundo o pesquisador Rodrigo da Silva, dos 120 doutores que trabalham efetivamente com estudos e pesquisas ligados à preservação ambiental, pelo menos 20% foram formados no âmbito do LBA, cujo laboratório está instalado no Campus da UFOPA – Universidade Federal do oeste do Pará, com quem mantém parceria. “Não existe melhor contribuição à pesquisa amazônica, do que formar cientistas daqui, falando das coisas daqui”, enfatizou o coordenador do LBA.
Desde sua instalação na cidade de Santarém (Oeste do Pará), há 13 anos, o LBA teve inicialmente como uma de suas bases de estudo a Floresta Nacional do Tapajós, encravada numa área de 545 mil hectares entre os municípios de Santarém, Belterra e Aveiro, ao longo do rio Tapajós, onde foram desenvolvidas pesquisas sobre mudanças climáticas, através de experimentos com a secagem de grandes áreas da floresta, para entender como se comporta o bioma, utilizando torres de observação.
O LBA é considerado uma das maiores experiências científicas do mundo na área ambiental, com mais de 150 projetos de pesquisa desenvolvidos por 281 instituições nacionais e estrangeiras, em solo amazônico. Antes de ser um programa de governo o LBA era apenas um projeto de cooperação internacional do INPA, tendo sido instalado em 1998, na cidade Santarém. Em 2007, foi assumido como um dos programas do Ministério da Ciência e Tecnologia, e mantido dentro da estrutura do INPA.
Segundo o pesquisador Rodrigo da Silva, dos 120 doutores que trabalham efetivamente com estudos e pesquisas ligados à preservação ambiental, pelo menos 20% foram formados no âmbito do LBA, cujo laboratório está instalado no Campus da UFOPA – Universidade Federal do oeste do Pará, com quem mantém parceria. “Não existe melhor contribuição à pesquisa amazônica, do que formar cientistas daqui, falando das coisas daqui”, enfatizou o coordenador do LBA.
Tem gente atrapalhando
Faltam dinheiro e empenho do pessoal do Instituto Pró-Tapajós
“Muita política e ambição por parte de meia dúzia estão prejudicando o Movimento Pró Plebiscito a favor do Estado do Tapajós”
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