Tentando
fazer campanha eleitoral antes do tempo, o prefeito Alexandre sem Vontade, que
promete ser o folião mais animado deste carnaval, reuniu-se no final da manhã ,
sexta-feira (10/01), com os representantes do Movimento em Defesa do Juá, que
fizeram questionamento sobre a atual situação do Projeto SISA/Buriti, localizada
na margem direita da Rodovia Fernando Guilhon. O prefeito, por sinal muito
solícito, mostrando educação e uma c
apa de menino de recados do governador
Jatene, de quem é fiel escudeiro e cabo eleitoral, argumentou em vão que
durante o primeiro trimestre de seu primeiro ano de gestão, a licença do
loteamento foi cassada, porque projeto ia contra a legislação ambiental. Além
disso, o Município não estava habilitado para fazer a licença. A partir do ato,
as discussões passaram a ser feitas entre a empresa e a Secretaria Estadual de
Meio Ambiente (SEMA).
Segundo seus
assessores informaram, sem pedir segredo, o generoso prefeito Alexandre Sem
Vontade, informou aos participantes que há três meses esteve reunido em Belém,
onde também estiveram participando o secretário Estadual de Meio Ambiente, José
Alberto Colares, o secretário Municipal de Meio Ambiente, o faceiro Podalyro
Neto, e os competentes técnicos da SEMA. No encontro ficou acertado que os
encaminhamentos das discussões passariam por um EIA-RIMA e um Termo de Ajuste
de Conduta (TAC), este necessariamente contaria com realização de audiência
pública com os movimentos sociais, Câmara de Vereadores, e todos os entes
afins, além da validação do Ministério Público.
Segundo informou
o prefeito Sem Vontade, somente com um debate amplo poderão ser discutidas as
competências de cada ente, como os instrumentos (?) que farão parte do projeto,
como: escolas, igrejas, creche, áreas para a prática de esporte e lazer, além
das responsabilidades com a proteção do manancial do Lago do
Juá, que é uma das maiores demandas. Se o papo não convenceu, pelo
menos valeu pelo café que foi servido pelos comunitários ao prefeito e sua
valorosa equipe. AMÉM.
Alexandre
defende também que a UFOPA seja convidada a participar dos debates, para
identificar respostas que até agora não foram respondidas, como: quantificar
quantos lotes de fato cabem no espaço destinado e a contrapartida da empresa na
recomposição da floresta e outras pendências. Para ele, é preciso saber a quem
cabe a responsabilidade dos serviços de esgoto, água, iluminação pública, entre
outras demandas que devem estar contidas em uma discussão como essa.
Ao final do
encontro, o prefeito dispôs-se a reunir novamente com o movimento, para dar
posição sobre o andamento do processo, inclusive na Justiça, uma vez que até o
momento, a Prefeitura não foi comunicada de nenhuma posição.
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