Daniele confessou crime e que vítima era a índia Munduruku |
A noite de segunda-feira, dia 18, reprisou cenas que já viraram rotina
envolvendo rebelião e protestos promovidos por um grupo de índios da
etnia Mundurucu. A morte da jovem indígena Geiziane Munduruku ensejou a
ação de violência onde foram danificadas as celas da Unidade Integrada
Pro Paz (Delegacia) daquela cidade e soltos todos que ali se encontravam
presos.
A jovem indígena, segundo a Polícia Civil de Jacareacanga, foi morta em via pública por quatro tiros. A autora do crime evadiu-se do local, mas foi presa e por medida de segurança recambiada para a 19ª Seccional de Itaituba, aonde se encontra para ter de sua integridade física preservada. Ela chegou às 22h30min da mesma segunda-feira sob forte aparato policial.
A jovem indígena, segundo a Polícia Civil de Jacareacanga, foi morta em via pública por quatro tiros. A autora do crime evadiu-se do local, mas foi presa e por medida de segurança recambiada para a 19ª Seccional de Itaituba, aonde se encontra para ter de sua integridade física preservada. Ela chegou às 22h30min da mesma segunda-feira sob forte aparato policial.
Danielle Castilho Varelo, de 22 anos, em depoimento ao escrivão Haroldo, na terça-feira, dia 19, confessou o crime e confirmou que a vítima era mesmo Geiziane, não a outra mulher como haviam divulgado. A homicida vai ficar presa e será levada a júri popular. Em Jacareacanga, com a chegada de reforço policial, o clima está menos tenso e a situação controlada.
A criminosa que permaneceu fria todo tempo, disse que matou Geiziane porque já havia tido problemas com ela e que também vinha sendo ameaçada pela vítima e, que matou por legítima defesa. Consumado o crime, ainda cedo por volta das quinze horas, a cidade entrou em clima de tensão, mas a Polícia numa ação rápida conseguiu prender a criminosa no garimpo dos Palmeiras, já no estado do Amazonas, distante 65 Km de Jacareacanga.
Com a ação dos Mundurukus, uma multidão de curiosos se postou próximo a Delegacia para assistir o espetáculo de revolta, já que os Mundurukus se rebelaram porque não queriam que a homicida fosse transferida para Itaituba. CASOS SEMELHANTES: Mas esse não foi o primeiro caso de protestos envolvendo Mundurukus. Em julho de 2012 aconteceu um caso semelhante, onde o indígena Lelo Akay Munduruku foi assassinado, na época os índios revoltados incendiaram o DPM da Policia militar e levaram as armas que estavam no local. Em janeiro de 2013 três biólogos foram sequestrados na comunidade Mamãe Anã, sob liderança da indígena Maria Leuza Munduruku, eles também invadiram nesse mesmo mês e ano a Câmara de vereadores quando deixaram em cárcere privado por cinco horas os vereadores daquele Município, que foram hostilizados. No dia 04 de fevereiro de 2014 os indígenas rebeldes tentaram sequestrar o então secretário de educação Pero Lúcio, por ele ter demitido indígenas professores. Estes são alguns fatos que mostram o poderio dos indígenas quando se trata de atos contra membros da sua etnia, principalmente se envolver brancos nas ações.
Fonte: RG 15/O Impacto e Nazareno Santos
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