A Receita Federal e a Procuradoria Geral da República farão um trabalho integrado com o objetivo de investigar prefeituras suspeitas de fraudarem o recolhimento de impostos federais e punir os agentes envolvidos.
De acordo com Armando Farhat, delegado da Receita em Belém, as irregularidades envolvem a prestação de informações falsas ao órgão, principalmente compensações de crédito inverídicas para pagar menos contribuição previdenciária e registro de falsos funcionários na Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), com o propósito de beneficiar o fraudador com a restituição desse imposto. Em torno de 75% dos 75 municípios abrangidos pela Jurisdição da Delegacia da Receita Federal de Belém teriam envolvimento com as irregularidades. Em média, cada um desses municípios fraudadores sonega em torno de R$ 6 milhões ao ano, ou seja, toda a sonegação pode envolver um montante de R$ 300 milhões ao ano. A Receita não informou quais municípios estão sendo investigados.
"As prefeituras estão cometendo ação fraudulenta e só estão sendo autuadas. Além disso, a representação é contra o município. Agora, a autuação será contra os prefeitos, contadores e todos os que prestaram informação", afirma Armando. Segundo ele, a Superintendência da Receita levou essa mesma orientação às delegacias de Santarém e Marabá, as outras duas existentes no Estado. "Vai ser, agora, uma política contínua, com o objetivo de inibir essa conduta".
Assim que uma fraude for detectada, será informada ao Ministério Público Federal, que irá investigar a denúncia, podendo, inclusive, acionar a Polícia Federal. Os responsáveis podem responder criminalmente pelos atos que praticaram e até se tornarem inelegíveis. A idéia é também enviar uma representação ao Conselho Regional de Contabilidade pela conduta ilícita daquele profissional que prestou a informação.
Para Armando, a ação deve reduzir o número de fraudes praticadas. "Porque agora eles vão passar a ser responsabilizados criminalmente. Vamos fazer todo mês essa comunicação (ao MPF)", disse. "Vamos responsabilizar quem transmitiu a informação. Antes, a gente só olhava o que seria o valor sonegado e vamos continuar fazendo isso, mas, agora, identificou algum indício, já comunicou".
As fraudes são identificadas por meio do cruzamento das informações prestadas à Receita com dados de órgãos como Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ou o Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP). A Receita pretende repassar ao MPF informações dos dois últimos anos, pelo menos, para que os gestores que cometeram fraudes nesse período sejam responsabilizados.
De acordo com Armando Farhat, delegado da Receita em Belém, as irregularidades envolvem a prestação de informações falsas ao órgão, principalmente compensações de crédito inverídicas para pagar menos contribuição previdenciária e registro de falsos funcionários na Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), com o propósito de beneficiar o fraudador com a restituição desse imposto. Em torno de 75% dos 75 municípios abrangidos pela Jurisdição da Delegacia da Receita Federal de Belém teriam envolvimento com as irregularidades. Em média, cada um desses municípios fraudadores sonega em torno de R$ 6 milhões ao ano, ou seja, toda a sonegação pode envolver um montante de R$ 300 milhões ao ano. A Receita não informou quais municípios estão sendo investigados.
"As prefeituras estão cometendo ação fraudulenta e só estão sendo autuadas. Além disso, a representação é contra o município. Agora, a autuação será contra os prefeitos, contadores e todos os que prestaram informação", afirma Armando. Segundo ele, a Superintendência da Receita levou essa mesma orientação às delegacias de Santarém e Marabá, as outras duas existentes no Estado. "Vai ser, agora, uma política contínua, com o objetivo de inibir essa conduta".
Assim que uma fraude for detectada, será informada ao Ministério Público Federal, que irá investigar a denúncia, podendo, inclusive, acionar a Polícia Federal. Os responsáveis podem responder criminalmente pelos atos que praticaram e até se tornarem inelegíveis. A idéia é também enviar uma representação ao Conselho Regional de Contabilidade pela conduta ilícita daquele profissional que prestou a informação.
Para Armando, a ação deve reduzir o número de fraudes praticadas. "Porque agora eles vão passar a ser responsabilizados criminalmente. Vamos fazer todo mês essa comunicação (ao MPF)", disse. "Vamos responsabilizar quem transmitiu a informação. Antes, a gente só olhava o que seria o valor sonegado e vamos continuar fazendo isso, mas, agora, identificou algum indício, já comunicou".
As fraudes são identificadas por meio do cruzamento das informações prestadas à Receita com dados de órgãos como Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ou o Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (GFIP). A Receita pretende repassar ao MPF informações dos dois últimos anos, pelo menos, para que os gestores que cometeram fraudes nesse período sejam responsabilizados.
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