De acordo com a delegada Liana França, responsĂĄvel pelo caso, a vĂtima chegou a perceber os abusos cometidos no espaço e teria comentado que “era preciso fazer alguma coisa”.
Segundo a investigação, após notar a forma como um dos internos estava sendo tratado, Pollyanne passou a demonstrar preocupação com as pråticas adotadas no local.
Pouco tempo depois, conforme relatou a polĂcia, ela foi dopada com diversos medicamentos e nĂŁo resistiu.
Para tentar encobrir o ocorrido, o corpo teria sido levado Ă UPA, como se o Ăłbito tivesse acontecido lĂĄ.
“Juntando os fatos, a morte de Pollyanne e o caso da adolescente resgatada no local, nĂłs continuamos com as investigaçÔes.
A cada dia surgem novas vĂtimas que relatam situaçÔes absurdas dentro da clĂnica”, afirmou a delegada.
Ainda de acordo com Liana França, os relatos de pacientes e familiares incluem abusos sexuais, ameaças, maus-tratos, alimentação precĂĄria e outras prĂĄticas de violĂȘncia.
“O dono da clĂnica, por exemplo, chamava uma das vĂtimas para fazer gestos de cunho sexual.
Isso Ă© imperdoĂĄvel, principalmente em um lugar que deveria cuidar de pessoas com transtornos ou dependĂȘncia quĂmica”, disse.
ApĂłs a prisĂŁo do casal proprietĂĄrio da clĂnica, a polĂcia recebeu diversas denĂșncias. Muitas das vĂtimas afirmaram que nĂŁo haviam relatado os abusos antes por medo de retaliaçÔes.
“Uma delas confirmou que era ameaçada a nĂŁo denunciar”, acrescentou a delegada.
O caso segue sob investigação, conduzido por uma equipe de quatro delegadas.
Fonte : Metropolitano Alagoas

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