As atividades foram concentradas no Porto dos Milagres e áreas próximas ao Parque do Uruará, que registram intenso fluxo de caminhões e movimentação de pessoas vindas de outras localidades.
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A Ação ocorreu no Porto dos Milagres , no Bairro Uruará - Foto : Kamila Andrade / G1 |
O município de Santarém, no oeste do Pará, encerrou nesta quinta-feira (14) uma série de ações estratégicas voltadas ao enfrentamento do abuso e da exploração sexual de crianças e adolescentes.
As atividades foram concentradas em pontos considerados vulneráveis, como o Porto dos Milagres e áreas próximas ao Parque do Uruará, que registram intenso fluxo de caminhões e movimentação de pessoas vindas de outras localidades.
Segundo a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdca), Rosilene Andrade, o trabalho iniciou no dia 18 de maio, data nacional de mobilização contra esse tipo de violência, mas se estendeu ao longo do ano.
“O município decidiu não restringir as ações apenas ao dia D. Atuamos em áreas estratégicas para divulgação, verificação de denúncias e orientação da população, visando proteger crianças e adolescentes de possíveis situações de risco”, destacou.
Rosilene alertou que a região portuária demanda atenção redobrada. “Com o aumento da trafegabilidade devido às operações portuárias, cresce também a preocupação com a segurança de crianças e adolescentes.
Por isso, intensificamos as verificações e os alertas à população sobre canais de denúncia”, explicou.
Além da participação da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtras), ação também contou com o apoio da Polícia Militar, Secretaria de Mobilidade e Trânsito e Secretaria de Saúde.
“Queremos unir forças para que nossas crianças deixem de estar em risco social e não sejam vítimas de abuso ou exploração sexual”, completou a presidente do Comdca.
A titular da Semtras, Celsa Brito, reforçou que a mobilização envolve atendimento e encaminhamento de casos.
“Temos oito CRAS no município, três conselhos tutelares e o disque 100, que recebe denúncias. Também contamos com abrigo institucional para acolher vítimas.
O foco é prevenir, mas, quando necessário, encaminhar as famílias e crianças para atendimento especializado”, afirmou.
De acordo com Celsa, além do trabalho repressivo, a conscientização é fundamental.
“Estamos nas ruas, abordando a população, explicando que esse crime não pode acontecer no nosso território e que qualquer pessoa pode e deve denunciar”, concluiu.
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