quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

GOVERNO DO PARÁ CONSOLIDA POLÍCIA PENAL COMO REFERÊNCIA NACIONAL EM SEGURANÇA E GESTÃO PRISIONAL

Desde 2019, investimentos em estrutura, qualificação e tecnologia garantem retomada do controle e valorização da categoria no sistema penitenciário estadual
Com investimentos contínuos desde 2019, o Governo do Pará reestruturou a gestão penitenciária estadual e consolidou a Polícia Penal como força estratégica na segurança pública. 
A transformação, reconhecida nacionalmente, garantiu a retomada do controle nas 54 unidades prisionais, valorizou servidores e fortaleceu a presença institucional do Estado no sistema carcerário.
A virada na gestão teve início com a criação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e a formalização da Polícia Penal, o que permitiu a padronização de protocolos, fortalecimento da governança e a criação de uma estrutura profissional capaz de atender às crescentes demandas do setor. 
O resultado foi uma mudança de cenário que colocou o Pará como modelo de eficiência e inovação no sistema prisional brasileiro.
Referência nacional em segurança
Hoje, a Polícia Penal do Pará é reconhecida pelo desempenho administrativo e operacional, com destaque para a “Operação Mute”, iniciativa nacional que, em território paraense, inspecionou todas as unidades sem encontrar celulares ou itens ilícitos, comprovando o controle efetivo sobre o sistema.
O secretário da Seap, coronel QOPM Marco Antonio Sirotheau Corrêa Rodrigues, ressalta que o avanço institucional é resultado direto da combinação entre planejamento estratégico, investimento e comprometimento dos servidores.
“A Polícia Penal do Pará representa um novo capítulo na gestão penitenciária do Estado. 
Cada investimento, protocolo aprimorado e profissional capacitado reforçam nosso compromisso com unidades seguras, organizadas e alinhadas às melhores práticas. 
Esses profissionais merecem nosso reconhecimento e nossa mais profunda admiração”, afirmou o secretário.
Para o secretário adjunto de Gestão Operacional da Seap, Ringo Alex Rayol Frias, a criação da Polícia Penal foi um marco para o fortalecimento institucional do sistema.
“A Polícia Penal é protagonista na retomada do controle e na disciplina dentro das unidades prisionais. 
A contribuição da corporação para o cumprimento dos protocolos de segurança é fundamental. 
A Seap reconhece o papel essencial desses profissionais e agradece pelos serviços prestados à sociedade paraense”, declarou.
Valorização da categoria e orgulho de servir
As atribuições da Polícia Penal vão além da vigilância: os profissionais atuam na custódia, escolta, prevenção de fugas e reinserção social de pessoas privadas de liberdade. 
A policial penal Renata Corrêa, integrante da primeira turma da Seap e hoje lotada na Central Integrada de Monitoramento Eletrônico (CIME), destaca os avanços obtidos.
“Ajustes na escala de trabalho, auxílio-fardamento e o fortalecimento do apoio psicológico impactaram diretamente na nossa qualidade de vida. 
O governo tem investido de forma concreta na valorização da categoria e isso se reflete na motivação e no desempenho diário", afirmou.
Renata também destacou sua trajetória na corporação, onde atuou na Força Tarefa de Intervenção Prisional (FTIP), participou da implementação do Manual de Procedimentos nas unidades e, atualmente, exerce a função de coordenadora de segurança da CIME.
“É gratificante vivenciar os resultados positivos da monitoração eletrônica, que garante ao mesmo tempo segurança para a população e oportunidade de ressocialização para os monitorados", completou.
Qualificação constante e tecnologia de ponta
O fortalecimento da Polícia Penal também passa por formação técnica de alto nível. 
Em 2025, a Escola de Administração Penitenciária (EAP) ofertou mais de 80 cursos de qualificação, abrangendo desde custódia e escolta até reinserção social e intervenção.
O diretor da EAP, Paulo Cunha, destacou que os instrutores da Seap vêm sendo requisitados nacionalmente, fruto do elevado padrão de ensino mantido pela escola.
“Toda a formação profissional dos policiais penais passa pela EAP. Seja na capacitação inicial ou continuada, nosso papel é preparar tecnicamente esses profissionais com excelência e compromisso”, ressaltou.
Além da formação, o Governo do Estado também investe em infraestrutura e equipamentos modernos. 
Armas de ponta, coletes balísticos e dispositivos de menor potencial ofensivo fazem parte da rotina das unidades. 
Cursos como o de Comportamento Defensivo, CPPO (Curso de Padronização de Procedimentos Operacionais) e treinamentos dos grupamentos especializados garantem a preparação contínua dos efetivos.
O policial penal Nildo Madeiro, da segunda turma de concursados da Seap, reforçou a importância dos investimentos para o fortalecimento da categoria.
“A oferta constante de cursos reflete o compromisso com a qualificação técnica. 
Isso impacta diretamente na segurança das unidades e na qualidade do serviço prestado à sociedade. 
Tenho orgulho de fazer parte dessa estrutura sólida e essencial para o Estado", declarou.
Reconhecimento institucional
Nesta quinta-feira (04), o Estado celebra oficialmente o Dia do Policial Penal, instituído pela Lei nº 11.198/2025. 
A data reconhece o papel decisivo da categoria na manutenção da ordem e na estruturação do sistema prisional.
Desde 2019, a Seap já empossou 2.929 novos policiais penais, por meio de concurso público, garantindo efetivo qualificado nas 12 regiões do Estado. 
A criação de grupamentos como o Grupo de Ações Penitenciárias (GAP), Grupo de Busca e Recaptura (GBR) e a Central de Monitoramento (CIME) completam o cenário de avanço e modernização da política penitenciária paraense.
Com estrutura, valorização e qualificação contínua, a Polícia Penal do Pará segue como um dos pilares da segurança pública estadual, com atuação técnica, responsabilidade social e dedicação à missão de garantir a ordem e a justiça no sistema prisional.
Fonte : Agência Pará
Blog do Xarope via Agência Pará

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