segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

AGORA!


Impacto Ambiental
OBRA DO PAC CAUSA PAVOR E CONTAMINAÇÃO AOS MORADORES DO MAPIRI

“Eles alegam que além da contaminação e preocupação, existem favorecimento e desapropriação no local”.
José Roberto tentando chegar no poço alagado
A construção de uma possível ORLA no bairro através do Programa de aceleramento, o PAC vem causado à maior dor de cabeça e prejuízos para os moradores.
A empresa responsável pelo serviço é a Mello de Azevedo, construtora citada no relatório da Controladoria Geral da União (CGU), divulgado no mês de julho, como contratada pela Prefeitura de Santarém, através de aditivo de contrato firmado antes de 2008, o que não poderia ter sido feito, segundo comprovaram os auditores do órgão fiscalizador.
José Roberto de Lira Rocha afirma que a construção de uma passarela que ligará o bairro à praia do Maracanã e que já está parada há muito tempo vem causando o estrago na área.
No local, o clima de abandono é predominante. Os moradores reclamam do alagamento que é constante, assim como a presença de marginais nos arredores da estrutura da ponte, que já estás quase deteriorando, explica.
Os moradores alertam para as doenças contagiosas como DENGUE Leptospirose, doença causada pelo RATO, sem contar com as FEZES oriundas das FOSSAS delatadas pelas chuvas que são obrigadas a mudar o trajeto causado pela obra do PAC.
José Roberto denuncia que a obra já derrubou seu murro e chegou a poluir seu poço artesiano que não pode ser mais consumido pela sua família.
O impacto Ambiental causado no solo é outro grave problema, 6 arvores já morreram no alagamento, 3 mangueiras, 2 azeitoneira e um jambeiro.
Em contato com a Assessoria de imprensa da Seminf não houve resposta à nossa solicitação, Estivemos no corpo de bombeiro.
Roberto denunciado ao jornalista Hiromar Cardoso(XAROPE)
Na manhã desta Segunda-feira (7), o QG do BLOG esteve no local, e constatou as denuncias.
A defesa civil que esteve na área, atestou que o local é de risco total e todo o solo será contaminado, e quem tiver poço artesiano terá que abandona para não adquiri doenças.
Segundo apurou a reportagem do QG DO XAROPE, a passarela do bairro do Mapiri começou a ser construída no mês de outubro de 2008 e fazia parte do serviço que incluía também a construção da rede de drenagem profunda nas avenidas Borges Leal e São Sebastião, tocado pela construtora Mello de Azevedo, que recebe dinheiro apenas para começar obras e deixá-las inacabadas.
Dois anos depois, os trabalhos permanecem suspensos e causando preocupação aos moradores, que temem que o dinheiro público se perca com a depredação daquele patrimônio público, que está abandonado. Os recursos para o projeto do Mapiri também são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Atualmente, a estrutura, segundo informações dos moradores, é usada como depósito de lixo e esconderijo de bandidos e viciados alem dos alagamentos. Nota-se que a passarela foi, supostamente, construída com materiais sem qualidade, já que sua estrutura apresenta fissuras. “Nunca mais apareceu ninguém do governo para dar uma explicação sobre essa obra, que deveria beneficiar os moradores e agora está causando prejuízos, a água contaminada e fedorenta tomam conta do bairro que invade nossas casas vem desse serviço porco usado para compactar essa área”, “Moro aqui no Final da Presidente no Bairro do Mapiri  há 25 anos e nunca falaram em fazer algum tipo de melhoria. Só quando chega o período eleitoral, eles prometem que vão fazer alguma coisa. Até agora não falaram nada sobre indenização. Estamos sem saber a quem recorrer, porque até agora ninguém veio dar algum tipo de posição diz Rubiney de Miranda Braga.
A Prefeitura de Santarém recebeu R$ 45,94 milhões dos cofres públicos, através do PAC, para executar as obras nos bairros do Mapiri e Uruará.
Passados dois anos, é possível perceber que nessas duas áreas, as obras não chegaram à metade do que prevê o projeto original. Por causada inoperância do governo municipal, Santarém tornou-se um imensocanteiro de obras inacabadas e alagamentos e contaminação constante que subtraíram milhões dos cofres públicos.
O PAC destinou recursos para projetos de saneamento integrado emassentamentos precários nos bairros do Mapiri e Uruará. Se concluídosdentro dos prazos previstos, as obras certamente contribuiriam paramelhorar a qualidade de vida de centenas de pessoas, que vivem àmargem da miséria e esquecidas pelo Poder Executivo.

Desapropriação ilegal
Advogado diz que município desapropriou herança da família
Procurado pela reportagem do QG do XAROPE, o advogado e empresário Edson Machado , um dos prejudicados pela OBRA DO PAC confirmou a desapropriação de seu imóvel.
Segundo o advogado, a desapropriação teria sido pelo próprio município que alegou que a área teria benefícios sociais, e cita o exemplo de casas populares.
Edson Machado por telefone afirma que foram depositados em juízo pelo governo municipal 140 mil reais.
Por outro lado, o advogado diz que por ser uma herança da família e por não ser uma obra social, não foi aceita e por isso adentraram na justiça para recorrer contra a atitude do município.
Ele afirma que a justiça vai decidir, e que a família quer, o que é lhe de direito,o patrimônio da herança.
Edson Machado finaliza que só a casa no local tem um valor de 400 mil reais, fora o terreno que tem um valor muito acima dos 140 mil reais depositado pela prefeita.
O jornalista tentou manter contato com a parte jurídica do município, e não obteve resposta.  
 
 

Um comentário:

  1. RUBINEY DE MIRANDA BRAGA7 de fevereiro de 2011 às 13:21

    "Qual a diferença entre arquiteto e engenheiro?"
    O ARQUITETO é o profissional responsável em elaborar o projeto. Ele tem contato direto com o cliente, compreende suas necessidades a partir de muita conversa e muita observação. Durante as visitas o ARQUITETO não apenas escuta o que o cliente tem a dizer, mas observa seu modo de viver, suas preferências, seu comportamento, seu relacionamento com a família (se o projeto for residencial) ou com seus funcionários (se o projeto for comercial)
    A partir da coleta dessas informações iniciais, o ARQUITETO inicia uma segunda avaliação: a área onde será executada a obra (o terreno onde será a connstrução, a casa que será reformada desapropriada ou ampliada, o escritório que será modificado, a empresa que precisa de reorganização de espaços, etc.).
    No projeto arquitetônico são realizados vários estudos para a concepção da edificação: estudo da ação do sol, para proteger alguns ambientes ou para aproveitar ao máximo em outros; estudo dos ventos, para aproveitar melhor a ventilação natural,
    O ARQUITETO não trabalha livremente. Toda construção precisa ter autorização de órgãos públicos. O principal é a Prefeitura Municipal, mas em alguns casos a obra também precisa ter licença da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros (estabelecimentos de saúde_ hospitais, clínicas,laboratórios_; locais de reunião ou aglomeração de pessoas _academias, teatros, cinemas...). Para conseguir essa autorização dos órgãos públicos o ARQUITETO tem a obrigação de elaborar os projetos seguindo normas e leis. São ao legislações urbanísticas (federais, estaduais e municipais), sanitárias, de segurança contra incêndio e pânico, de meio ambiente,
    Com o projeto elaborado e autorizado pelo órgãos competentes a obra pode ser iniciada.
    Agora você deve estar se perguntando: Mas e o ENGENHEIRO, o que ele faz? Até agora só se falou no trabalho do ARQUITETO!!!
    O ENGENHEIRO é o profissional responsável em detalhar algumas partes do projeto. A estrutura é a principal delas. A partir do projeto elaborado pelo ARQUITETO, o ENGENHEIRO faz uma proposta para a execução da estrutura (localização e dimensões de pilares, vigas, lajes, fundação, e outros elementos relacionados a estrutura). Cabe ao ARQUITETO analisar o projeto de estrutura para propor alterações que possam harmonizar a estrutura ao projeto arquitetônico (mudar a posição de pilar, rever dimensões de vigas, etc).O ENGENHEIRO então, avalia as alterações solicitadas pelo ARQUITETO e determina se as mesmas podem ou não ser realizadas.
    É um trabalho conjunto. O ARQUITETO e o ENGENHEIRO precisam ter grande afinidade para que o projeto atinja uma alta qualidade de elaboração.
    Além da estrutura, o ENGENHEIRO também detalha sistemas elétricos, rede hidrossanitária, e outros projetos complementares, seguindo o projeto arquitetônico.
    O acompanhamento da obra pode ser realizado pelo ARQUITETO ou pelo ENGENHEIRO. Como o ARQUITETO fica responsável em analisar a compatibilização dos projetos complementares ao projeto arquitetônico, muitas vezes é o ENGENHEIRO que fica na obra, organizando a mão-de-obra, a divisão das tarefas, recebendo os materiais dos fornecedores, etc.
    Havendo problemas, o ENGENHEIRO solicita a presença do ARQUITETO na obra para juntos resolverem as pendências e os eventuais problemas.
    Ambos os profissionais são essenciais! O trabalho de ambos é fundamental! É a afinidade e a sincronia do trabalho do ARQUITETO e do ENGENHEIRO que permite a conclusão de uma obra com qualidade e principalmente econômica.
    CONTRATE UM ARQUITETO E UM ENGENHEIRO!
    Você perceberá as vantagens de contar com o apoio de dois profissionais especializados, preparados para atender suas necessidades da melhor forma possível!isto e quem falta na obra do PAC um Arquiteto e um Engenheiro

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