Obra do Satanás?
Mulher revoltada RIFA o próprio marido
“O prêmio foi sorteado ontem, na extração das 18 horas da Loteria Federal”
Toninho Carroceiro rifado pela Das Dores |
Nunca em toda a minha vida de repórter eu me deparei com um caso como esses. Aconteceu no bairro do Uruará, quando dona Maria das Dores achou de dar um basta na relação nada amistosa que tinha com seu marido Toninho Carroceiro. Foi só ele começar a falhar na hora do vamos ver que ela achou de se livrar do traste velho.
Como não tinha coragem de matar o traste, quer dizer o marido imprestável, ela achou de fazer uma rifa tendo como prêmio o marido que não prestava para nada. Para surpresa da lavadeira Maria das Dores, quem mais se interessou pela rifa foi a Olegária, vizinha de porta da Das Dores. Depois quem comprou rifa foi uma série de mulheres encalhadas que queriam por que queriam provar do sabor do pau roxo, mesmo que o bruto demorasse prá empinar e funcionar.
Na semana que os números da rifa iriam ser sorteados, não tinha mais nenhum prá vender. Dona das Dores teve que aumentar em mais cem números aos duzentos que já haviam sido comprados. E não era só mulher que assinava e pagava a rifa. Julinho Star, Rita Pavone e Elisa Love, conhecidos travestis e mais um sem número de veados também disputavam na sorte o traste do Toninho Carroceiro. Dizem que até o Tonho da Farmácia comprou um número da rifa, para quê? Ninguém sabe. O mais curioso é que até o Chico vendedor de sucatas assinou a rifa. “Dizem que osso dá muito dinheiro”, explicava o sucateiro, já prevendo o que iria fazer com o Tonho Carroceiro caso fosse o ganhador do prêmio. Chegou o grande dia. Tonho Carroceiro nem estava se importando se iria parar nas mãos de veados, travestis ou se iria ser vendido como sucata. Dona Das Dores, esta estava feliz da vida, contava o dinheiro que havia faturado vendendo o marido que não dava mais no couro.
Na hora do sorteio, o resultado confirmou que quem tinha ganhado o prêmio foi a própria Das Dores, mulher do Tonho Carroceiro. Muita gente ficou triste, principalmente quem já estava de olho no Tonho Carroceiro que servia de prêmio. Sem outra alternativa, restou aos perdedores azarentos se lastimar, superar e se conformar em engolir o resultado. Dias se passaram, e causou surpresa quando o Tonho foi visto de mãos dadas na feira do mercadão 2000 com sua amada, a lavadeira das Dores. Perguntaram por que agora o casal vivia em plena felicidade, quando dias antes Das Dores tentava até se livrar do marido em um sorteio da Federal; “É que agora descobri que não preciso do Tonho pra sexar, por mim, ele pode ficar morando lá em casa. Eu comprei um vibrador. Xarope, eu nem te conto, eu até choro nele!!!. Como dizia o poeta Xarope das Piriguetes, quando o casamento não está mais dando no couro, o jeito é usar a criatividade, seja do jeito e no lugar que for”, como fez dona Das Dores.
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