Uma criança
de 1 ano morreu em decorrência de gripe H1N1 em Santarém, oeste do
Pará. De acordo com o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), a
doença foi confirmada por meio de exames. A morte ocorreu na
segunda-feira, 11 de abril, mas foi divulgada nesta terça-feira (19).
Segundo
a assessoria de imprensa do HRBA, a criança é natural do município de
Novo Progresso e deu entrada na unidade no dia 6 de abril, sendo
encaminhada diretamente para o isolamento da Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) pediátrica, onde recebeu o atendimento necessário, mas
não resistiu.
Por telefone, a Casa de Apoio a Saúde Indígena (Casai) de Novo Progresso informou ao
Site
que a criança é um indígena da etnia Kaipó, da aldeia Kubenkokre.
O paciente foi atendido pela Casai no dia 20 de fevereiro e deu entrada
no hospital municipal de Novo Progresso com sintomas de gripe.
A criança passou por exames, mas a mãe preferiu retornar a aldeia para fazer tratamento com o Pajé. No dia 8 de março, a equipe da Casai foi até a aldeia e constatou que a criança estava com quadro respiratório preocupante. A equipe de profissionais quis transferir a criança, mas a família não aceitou.
No dia 17 de março, os profissionais insistiram que a criança deveria
ser atendida em uma unidade de saúde, pois aparentava estar desnutrida,
então foi feia transferência para o Municipal de Novo Progresso. Como a
criança não apresentou melhora foi solicitado atendimento em UTI
Neonatal e ela foi transferida para o Hospital Municipal de Santarém. A
equipe de Novo Progresso foi informada que o paciente piorou e por isso
precisou ser encaminhado ao Hospital Regional do Baixo Amazonas.
A Casai de Novo Progresso informou ainda que recebeu a confirmação da
causa da morte somente no dia 15 de abril, quando o exame foi liberado. A
entidade investiga a origem do vírus,
mas acredita que está ligada ao intenso fluxo de pessoas no município,
devido ser uma cidade que recebe pessoas de vários locais do Brasil.
Primeira morte
De acordo com a Casai de Novo Progresso, em indígenas, esse foi o segundo registro de morte por H1N1. No dia 2 de abril, outra criança da etnia kaiapó, da aldeia Kamaú, em Altamira foi vítima do vírus. Ela chegou a ser transferida para atendimento em Santarém, mas não resistiu.
De acordo com a Casai de Novo Progresso, em indígenas, esse foi o segundo registro de morte por H1N1. No dia 2 de abril, outra criança da etnia kaiapó, da aldeia Kamaú, em Altamira foi vítima do vírus. Ela chegou a ser transferida para atendimento em Santarém, mas não resistiu.
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