quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Promotora Eleitoral de Vitória do Xingu, emite parece à Justiça Eleitoral para cassar mandato do prefeito José Caetano

O prefeito José Caetano vive rodeados de advogados em Vitória do Xingu, e garante que não vai perder o mandato
 O Ministério Púbico Eleitoral da 18ª. Zona Eleitoral que abrange os municípios de Vitória do Xingu, Altamira e Brasil Novo no Oeste do Pará emitiu parecer favorável na data hoje dia 19, para cassar a chapa encabeça pelo prefeito José Caetano e Murilo Sousa.
Ambos são acusados pelo Ministério Público Eleitoral de realizar centenas de contratações de funcionários públicos em período vetado pela legislação eleitoral – as contratações podem ultrapassar mas 300 (trezentas) pessoas durante o pleito eleitoral.
Após a eleição municipal, o Ministério Público Eleitoral, solicitou através de Ação Cautelar de Mandato de Busca e Apreensão na prefeitura e deferido pela Justiça e cumprido pela Polícia Federal. No decorrer das investigações foram detectado vários contratos com rasuras de datas retroagidas e outros foram confirmado as contratações no período vetado. Para o Ministério Público, os contratados foram indicados pelo prefeito e candidato a prefeito e vice-prefeito José Caetano e Murilo Sousa e ex-prefeito Eivando Amaral, e possivelmente por candidatos à vereadores da coligação do prefeito.
Caetano e Murilo, também são alvo de outra investigação pelo Ministério Público Eleitoral, de oferecer bens e serviços em troca de votos, uso de funcionários da educação e saúde para fazer campanha em horário de trabalho (liberando alunos) para os professores realizar caminhas e arrastões pela cidade em horário de expediente e compra de votos com dinheiro.
A Promotora Vanessa Ribeiro em outras investigações em andamento determinou a Policia Federal, abertura de inquéritos para investigar as candidaturas fictícia de mulheres da coligação do Caetano, e ainda os roubos de transformadores de eletricidades, para beneficiar comunidades sem energia em troca de votos.
Para Ministério Público Eleitoral esta claro a conduta vedada, e o abuso de poder econômico dos requeridos, na medida em que realizaram, em ano eleitoral, centenas de contratações, em um município pequeno como Vitória do Xingu, que possui apenas 12.563 eleitores. Assim, fica mais que claro o poder que essas contratações tiveram sobre o resultado das eleições.

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