As contas do exercício de 2018 do ex-governador Simão Jatene foram reprovadas na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO) da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Nesta quinta-feira, 5, o tucano se pronunciou em vídeo, afirmando que a rejeição não passa de uma manobra política-eleitoral do atual governador, Helder Barbalho.
Entre pelo menos sete irregularidades, o parecer da comissão apontou como a mais grave o déficit primário de mais de R$ 1,4 bilhões nas contas estaduais ano passado. Jatene se defendeu lembrando que o relatório do Tribunal de Contas do Estado analisou as contas da gestão passada, mas mesmo assim, foi ignorado pelo grupo de finanças da Alepa, “para refletir a vontade de alguém que se acha maior que o Estado”.
Jatene afirma que o plano de Helder e sua equipe é torná-lo inelegível e citou que este ano, a gestão do MDB só fez terminar o que o PSDB começou nos últimos oito anos. “O atual governo, um ano após ter chegado e não ter dito a que veio, volta mais uma vez àquela velha história do rombo nas contas públicas. Dessa feita, para usar a Assembleia Legislativa e rejeitar a nossa prestação de contas, sem poder esconder que após um ano e tantas promessas, nada mais fez que colocar placas, bater selfie, inaugurar dezenas de obras que foram planejadas, financiadas e executadas na sua maior parte no nosso governo, o governo atual, com o objetivo político eleitoreiro, procura rejeitar nossas contas em mais uma tentativa de manchar a nossa história e nos tornar inelegível”, falou em vídeo.
Acusações
No vídeo, o ex-governador acusa Helder de se envolver em vários escândalos. “E tudo isso, não por estarmos envolvidos na Lava Jato, ou qualquer escândalo de corrupção que envergonha o nosso estado e a nossa gente. Não, isso é coisa deles!”
Jatene lembrou ainda que a gestão atual foi denunciada por negociar recursos para campanha eleitoral, que de acordo com o ex-governador, prometeria a privatização da Cosanpa.
Além disso, o tucano fez questão de citar o suposto envolvimento de Helder Barbalho no escândalo do Lixão de Marituba. Ele finaliza dizendo que é absurdo também o adicional de R$ 10 milhões em publicidade na gestão.
Fonte Roma News
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