sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

4ª Promotoria de Justiça analisa inquérito sobre atentado que resultou na morte de artista plástico

 Sandro Corrêa Carvalho, o autor do tiro que atingiu Manoel Apolinário Oliveira está solto. Ele se apresentou à polícia após o período de flagrante.

Artista plástico Apolinário Oliveira morreu aos 50 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Está nas mãos do promotor Ramon Furtado, da 4ª Promotoria de Justiça de Santarém, oeste do Pará, o inquérito policial que apurou o atentado que resultou na morte do artista plástico Manoel Apolinário Oliveira. O crime aconteceu no dia 15 de novembro, durante comemoração da eleição do então candidato a vereador Aguinaldo Promissória. A vítima morreu no dia 1º de dezembro, de parada cardiorrespiratória, no Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo.
Após análise do inquérito, o promotor deve se manifestar pela denúncia ou não do homem que atirou no abdômen de Apolinário Oliveira, provocando perfuração do intestino. O atirador foi identificado como Sandro Corrêa Carvalho, conhecido como "Sandro Resenha". Ele seria amigo e uma espécie de segurança de um empresário do ramo de celulares.
Dois dias após ter atirado no artista plástico, Sandro Resenha se apresentou à Polícia Civil acompanhado por um advogado e entregou a arma usada no crime.
De acordo com o delegado Thiago Mendes, que presidiu o inquérito, um vídeo do momento do disparo ajudou a entender a dinâmica do crime.

Sandro Corrêa Carvalho, conhecido como Sandro Resenha, é o autor do tiro que resultou na morte do artista plástico Apolinário Oliveira — Foto: Reprodução/Redes sociais
No dia 22 de novembro, após alta médica do HMS, o artista plástico Apolinário Oliveira foi ouvido pela polícia. Ele relatou que não conhecia Sandro, mas que ao chegar ao hotel onde ocorria a festa em comemoração à eleição de Aguinaldo Promissória, teria encontrado com Sandro no bar e comentou que o cachorrinho que Sandro carregava no colo era "bonitinho". Sandro não teria gostado do comentário e reagiu dizendo que "não era da conta dele (Apolinário)". Momentos depois, quando caminhava para a porta de saída do hotel, o artista plástico foi surpreendido com o tiro.
No dia 30 de novembro, Apolinário teve que retornar ao HMS devido complicações no pós-operatório. No dia seguinte ele foi submetido a uma nova cirurgia, e momentos depois sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu.
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