terça-feira, 20 de abril de 2021

PF busca no Pará grupo que movimenta 89 milhões do tráfico


Grupo é investigado no Pará após apreensão de um carregamento de droga em Mosqueiro.
Otráfico internacional continua sendo um dos crimes mais combatidos no Brasil com braços espalhados em vários estados brasileiros, e infelizmente no Pará não é diferente.
Por conta disso, a Polícia Federal deflagra nesta terça-feira (20) a Operação Goblin que é pioneira no Estado do Pará. Representando um marco no combate ao tráfico transnacional de drogas e com foco na descapitalização do narcotráfico, através do sequestro de bens móveis e imóveis.
Neste momento a operação está nas ruas. Agentes da PF estão distribuídos em Ananindeua, Benevides e Abaetetuba, no Pará, para cumprir mandatos referentes ao tráfico internacional. São seis Mandados de Busca e Apreensão e 02 (dois) Mandados de Prisão Preventiva, expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal – Seção Judiciária do Estado do Pará.
A operação é destinada a apurar um grupo criminoso que é responsável por uma apreensão de 381 kg de cloridrato de cocaína, que ocorreu no interior de uma residência no Distrito de Mosqueiro, no dia 17 de julho de 2019.
DESCAPITALIZAÇÃO DO CRIME
Mesmo realizando grandes apreensões de entorpecentes e relevantes prisões de criminosos, o maior objetivo da Polícia Federal no combate ao tráfico de drogas, é a descapitalização dessa atividade criminosa, como medida eficaz na desestruturação dessas atividades ilícitas. 
Durante as investigações, observou-se que a associação criminosa fazia uso de aplicativo de criptografia de alto nível para tratar sobre atividades ilícitas, utilizando-se também de um complexo sistema de financiamento ao tráfico de drogas que movimentou mais de R$ 89.000.000,00 (oitenta e nove milhões de reais).

Além da colheita de novos elementos de informações durante o cumprimento dos mandados judiciais, a Operação Goblin logrou êxito no deferimento judicial de medidas de sequestro de bens móveis e imóveis avaliados aproximadamente em R$ 22.000.000,00 (vinte e dois milhões de reais), referentes a prédios, casa, cotas referentes a apartamentos em Resorts de Luxo, entre outros.
Os valores sequestrados serão destinados aos cofres públicos.

Confirmada a hipótese criminal investigada no Inquérito Policial, os autores responderão pelos delitos capitulados nos artigos 33, 35, caput e parágrafo único, 36 c/c 40, I, todos da Lei 11.343/06 c/c art. 69 do Código Penal.


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