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O pedido foi assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.
Novo inquérito deve apurar se titular do Ministério do Meio Ambiente dificultou fiscalização ambiental, como denunciado pelo delegado da PF Alexandre Saraiva. A PGR (Procuradoria-Geral da República) solicitou nesta segunda-feira, 31, ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de um novo inquérito para investigar o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, desta vez pelos crimes de advocacia administrativa, obstrução de investigação ambiental e dificultar a investigação de infração por uma organização criminosa.
O pedido foi assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, e enviado à ministra Cármen Lúcia. Salles já é investigado em um outro inquérito no Supremo, que é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, por suspeita de facilitar exportação ilegal de madeira.
O novo pedido de inquérito deriva da notícia-crime apresentada em abril pelo ex-superintendente da PF (Polícia Federal) no Amazonas Alexandre Saraiva, que acusou Salles de atuar em favor de madeireiros investigados pela PF por retirada ilegal de madeira na Amazônia.
A notícia-crime menciona também o senador Telmário Mota, de Roraima, mas a PGR afirmou que as informações sobre Mota são insuficientes para investigá-lo.
Após receber a notícia-crime do delegado Saraiva, Cármen Lúcia pediu manifestação sobre o caso à PGR, que, por sua vez, solicitou explicações ao ministro. Estas foram consideradas insuficientes.
Salles afirmou que o pedido de investigação por parte da PGR será "uma boa oportunidade para esclarecer todos os fatos”.
Com informações do G1
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