segunda-feira, 21 de março de 2022

Polícia prende no Ceará acusados de aplicar golpes pelo Pix no Pará


A Polícia Civil do Pará, em ação conjunta com a Polícia Judiciária do Ceará, cumpriu 3 mandados de prisão preventiva contra duas mulheres e 1 homem acusados da prática de golpes envolvendo transferências bancárias pelo Pix, método instantâneo de transferência de dinheiro implantado pelo
Banco Central do Brasil.
A operação Madoff, deflagrada na sexta-feira (18), foi realizada no Ceará. O grupo foi indiciado por diversos crimes, entre os quais integrar organização criminosa. A operação contou com a participação de 20 policiais civis dos 2 estados.
As investigações foram iniciadas há cerca de três meses, quando várias pessoas procuraram a Seccional Urbana da Sacramenta, em Belém, para relatar que foram vítimas da “quadrilha do Pix”.
Os criminosos aproveitavam a vulnerabilidade das redes sociais das vítimas, copiavam informações e as utilizavam contra seus próprios familiares. Eles usavam fotos, numerais do Pará e fingiam ser familiares das vítimas, realizando pedidos de transferências bancárias pelo Pix. Até o momento, o prejuízo calculado fica em torno de R$ 300 mil.
Para o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende, a operação reforça a atuação da Polícia Civil no combate a crimes no Pará. “O grupo criminoso residia na cidade de Horizonte, no Ceará, de onde aplicava golpes que lesaram moradores do Pará. Através do trabalho de investigação foi possível chegar aos acusados. A PC não tem medido esforços para coibir a prática de crimes dessa natureza no Pará”, disse Walter Resende.
De acordo com o delegado Arthur Nobre, titular da Seccional da Sacramenta, em Belém, é importante que as vítimas registrem as ocorrências.

“É salutar que as vítimas que sofrerem qualquer tipo de golpe procurem a delegacia mais próxima e registrem a ocorrência. É desta forma que vamos conseguir reunir elementos para avançar nas investigações”, ressaltou.

As investigações vão continuar, já que a associação criminosa enganou outras pessoas, podendo o prejuízo ser muito maior. O quarto mandado de prisão não foi cumprido porque um dos investigados foi vítima de homicídio no último dia 2 de fevereiro.

Com informações da Agência Pará

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