terça-feira, 20 de agosto de 2024

CPI da Saúde: 6 “vespeiros” que podem minar a reeleição da prefeita Dona Lucídia


A ser criada e instalada, por ordem judicial, pela Câmara de Vereadores de Juruti (PA)
em até 15 dias, a CPI da Saúde pode, a pouco mais de 50 dias das eleições, virar uma casa de marimbondos – com consequências imprevisíveis, podendo, inclusive, minar a reeleição da prefeita Dona Lucídia (MDB).
O JC apurou 6 “vespeiros” que a bancada da oposição pretende mexer no decorrer da CPI, capazes de deixar o governo, no mínimo, numa saia justa.
Eis eles:
Tramita no TCU (Tribunal de Contas da União), desde do ano passado, um processo de tomada de contas especial sobre um contrato milionário (R$ 20 milhões) celebrado entre a PMJ (Prefeitura Municipal de Juruti) e uma empresa de Belém. Preliminarmente, a corte federal já se manifestou sobre provas e denúncias a ele anexados.
De modo enfático, o TCU resolveu dar prosseguintemo nas investigações devido a “existência de fundados indícios de irregularidades nas contas municipais da saúde pública”, governo Dona Lucídia.
② ALERTA DO CMS
O Conselho Municipal de Saúde de Juruti, por meio de vários de seus integrantes, constatou, detalhou e alertou sobre irregularidades na prestação de contas do setor. O conselho afirma que as contas não batem com serviços pagos, pois grande parte deles não teria sido prestados pelo município.
③ CORRIDA DE OBSTÁCULOS NA CÂMARA
A tentativa, a todo custo, da bancada governista na Câmara de Vereadores, à frente o presidente atual da Casa, Glauber Andrade (PSD), de impedir a criação da CPI da Saúde.
Também de modo orquestrado, a bancada agiu para proibir a imprensa de filmar as sessões ordinárias da Câmara. A esdrúxula ordem, na contraofensiva, foi alvo de uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no TJPA.
④ SALÁRIOS ATRASADOS
Médicos e enfermeiros a serviço do município não estão sendo pagos regularmente, apesar de no Portal da Transparência da PMJ ter registro de repasses financeiros sendo feitos regularmente às empresas contratadas.
⑤ PAGOS E NÃO REALIZADOS
Serviços de saúde (exames complexos) sendo pagos pelos cofres públicos no governo Dona Lucídia, mas que sequer existem no município.
⑥ PF E AMEAÇA DE MORTE
Denúncias da servidora Daniele Brito, da Semsa (Saúde), à Polícia Federal sobre irregularidades na pasta. Depois do depoimento, ela passou a ser ameaçada de morte, conforme a própria servidora informou em postagens nas redes sociais.

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