terça-feira, 30 de agosto de 2011

A MORTE DO EVANGÊLICO

Polícia prende matador de taxista

Jefferson Nunes confessou que praticou o crime para roubar

Jefferson Nunes confessou que praticou o crime
A Polícia Civil prendeu no final da tarde desta segunda-feira, o elemento Jefferson Nunes, natural de Roraima, aparentando ter entre 35 a 40 anos de idade, acusado de ter assassinado o motorista José Maria Sampaio, crime ocorrido na segunda-feira, dia 22, quando seu corpo foi encontrado jogado às margens da estrada que dá acesso à praia de Ponta de Pedras.
Na Seccional de Polícia Civil, Jefferson Nunes confessou que matou o taxista para roubar o dinheiro que estava em seu poder, cerca de um mil reais, que seria para pagar a prestação de seu veículo marca Corrolla.
O superintendente Gilberto Aguiar disse à nossa reportagem, que Jefferson Nunes confessou que primeiramente pegou o taxi de José Maria Sampaio para conhecer a praia de Alter do Chão e não tinha intenção de roubar o taxista. Durante a viagem, informou que queria conhecer também a praia de Ponta de Pedras. Porém, após ver que José Maria tinha em seu poder certa quantia em dinheiro, despertou sua cobiça e tentou roubar o dinheiro. Jefferson disse que José Maria Sampaio tentou reagir e puxou uma faca que possuía dentro do carro. Na ocasião, travaram uma luta e Jefferson conseguiu tomar a faca e cortou o pescoço do taxista, que morreu na hora.
José Maria Sampaio foi morto covardemente
Ao delegado Gilberto Aguiar, o assassino disse que agiu sozinho.
A Polícia, juntamente com o Ministério Público, estavam monitorando o referido elemento, checando os hotéis da cidade, pois havia uma pessoa que estava se hospedando todo dia em um hotel. Essa pessoa passou a ser suspeita devido não pagar as contas nos hotéis e se mudava diariamente. A Polícia prendeu Jefferson Nunes quando o mesmo estava se hospedando no Barrudada Tropical Hotel, localizado no bairro da Liberdade, em Santarém.
A notícia da prisão do matador de José Maria Sampaio causou tumulto na Delegacia, pois vários motoristas, amigos do taxista começaram a se aglomerar em frente ao prédio da Seccional, bastante revoltados. Uma barreira com homens da Polícia Civil e Militar foi montada para impedir a invasão à Seccional. Se precavendo, o superintendente Gilberto Aguiar achou por bem encaminhar o elemento, após prestar depoimento, para a Penitenciária de Cucurunã.
A Polícia continua as investigações para saber se Jefferson Nunes praticou o crime sozinho ou se havia outras pessoas.
Fonte: RG 15/O Impacto

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