quarta-feira, 3 de julho de 2013

Policias Militares viram alvo de bandidos em Altamira

3 morrem em troca de tiros no Jd. Ind. 2
No local do crime, muito sangue e dois mortos, uma cena diária no município de Altamira, após Belo Monte
Segundo informações da imprensa, em Altamira, e agora repassadas ao Blog do Xarope, a morte do policial militar Maia foi apenas uma das muitas traquinagens dos dois bandidos na última terça-feira á noite. 
A dupla explosiva de criminosos arrepiou geral, realizando assaltos em séria no bairro Ypê, em um arrastão levaram celulares e dinheiro de suas vítimas. 
SD Maia
PM Maia, morto de graça
Seguindo a senda do crime, Vagner e seu compassa assaltaram um mercadinho no bairro Independente 1. Os criminosos “visitaram” o Bar e Mercadinho Mini Box, de onde levaram mercadorias diversas. Segundo testemunhas, o bando chegou ao estabelecimento por volta das 21:30 horas, em uma moto YBR cor preta e atacaram o proprietário do estabelecimento, Gilney Oliveira de Sousa, que foi atingido com disparos de revólver. 
Ouvindo os tiros, o soldado PM Maia, vizinho do supermercado, chegou ao estabelecimento, para prestar socorro á vitima. Vagner, um dos assaltantes foi atingido na cabeça, enquanto o segundo elemento corria em fuga, saindo atirando, um dos tiros atingindo a cabeça do militar. Enquanto o bandido fugia, logo em seguida chegava ao local uma viatura da Polícia Militar que prestava os primeiros socorros ao soldado Maia. O PM foi levado ás pressas ao Hospital Regional, mas os esforços da equipe médica foram inúteis, pois o bravo soldado teve sua vida ceifada quando defendia um cidadão e seu patrimônio.
3 morrem em troca de tiros no Jd. Ind. 2
Beto Bala, possível mandante
Perícia- Depois do massacre, restou á perícia o trabalho de fazer a reconstituição do assalto seguido de crime. O latrocínio deixou no bar, local do crime um saldo macabro de muito sangue e três armas que ficaram no local Uma do soldado PM Maia e outras duas que estavam em poder do bandido Vagner, morto no confronto.
Uma das armas foi encontrada perto do Bar e Mercadinho Mini Box, as outras armas foram encontradas na calça do assaltante Vagner, que caiu sem vida no meio da rua. Todas pistolas automáticas de alta precisão, foi a explicação dada pelo soldado Pierre, da Polícia Militar. Outra informação foi que os bandidos foram mandados para matar o dono do estabelecimento, Gilney Oliveira de Sousa, que foi atingido com disparos de revólver. A morte do soldado maia foi resultado de fatalidade, pois não estava prevista a ação policial imediata, do jeito como aconteceu. “os bandidos chegaram e foram logo atirando”, explicou o sargento PM Costa, “Eles não sabiam que o soldado Maia morava próximo ao mercadinho”, citou o sargento PM.

Caso esclarecido- A guarnição Policial Militar em Altamira desvendou o caso ainda na madrugada de terça-feira. Surgindo principal acusado o ex-candidato a vereador e promotor de eventos conhecido como Beto Bala. Ele foi preso e encaminhado imediatamente para a delegacia de Polícia Civil, de madrugada. No celular do bandido Vagner, baleado e morto na refrega com o soldado PM Maia, a polícia encontrou mensagens enviadas pelo celular de Beto Bala; “O serviço já foi feito?”, indaga em uma das mensagens. Beto Bala, ex-candidato e vereador e promotor de eventos, foi preso em flagrante e deve responder pela coautoria da morte do jovem soldado PM Maia.

Conforme o delegado Cristiano Marcelo do Nascimento, não existem mais dúvidas sobre o crime, que teria sido premeditado. “já ouvimos o Beto Bala; o delegado Rodrigo Leão, que preside o caso disse que durante o depoimento não soube explicar a ligação direta com o bandido Vagner, que foi morto na troca de tiros”, disse o delegado. Beto Bala se enrolou ao falar das mensagens no celular do morto. Mas para a polícia civil não restam dúvidas: Vagner parece ter vindo do município de Tucuruí, era pistoleiro de beto Bala e a morte do dono do mercadinho foi encomendada. Todas as viaturas estão em busca do matador do soldado, mas ainda não foi encontrado.



Com a morte de mais este policial, o Pará registra desce o início do ano, 20 assassinatos de militares, uma chacina a olhos vistos que não incomoda o Estado, mas vitima famílias inteiras.

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