quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Impacto:Gatos são exterminados no Museu João Fonna

Manoel Pampolha denuncia matança de gatos e pede proteção aos felinos

O aposentado Manoel de Jesus Pampolha da Silva iniciou nesta semana uma campanha de doação e adoção de gatos. O objetivo é tirar das ruas centenas de felinos que ficam perambulando e correndo risco de maus tratos e de serem contaminadas por doenças. Manoel de Jesus denuncia que dentro do Museu João Fonna, no dia 09 deste mês, um casal de gatos foi morto a terçadadas por um grupo de pessoas que freqüentam a orla da cidade.


Ele explica que bandidos adentraram no Museu e sacrificaram os animais. “A questão de maus tratos a animais pode ser inserido até mesmo em crime ambiental”, avisa.

Após recolher diversos animais das ruas de Santarém e de tratá-los, o aposentado iniciou a campanha denominada “Está procurando uma companhia? Adote um gato abandonado e salve uma vida”. Através da campanha, Manoel de Jesus espera a adesão de um grande número de pessoas que busquem um gato para adotá-lo.

“Tenho mais de 16 gatos prontos para doação. Quem quiser adquirir um dos animais deve me procurar através dos números 93 8104-8220/ 91249882. Alguns gatos estão em minha casa e outros no Museu João Fonna e no Mercadão 2000. São gatos que eu trato”, explica.
Para Manoel de Jesus, a incidência de muitos animais soltos perambulando pelas ruas de Santarém, como cachorros, gatos e cavalos, é preocupante tanto para a população quanto para ONGs, pessoas e entidades que cuidam de animais. Muitos donos não cuidam de seus animais e deixam perambulando pelas ruas. Um animal é como se fosse um filho!”, afirma.
PROBLEMÁTICA: O poder público, segundo Manoel de Jesus, não toma iniciativa em recolher os animais das ruas, fazendo com que a própria população tente resolver o problema. Ele reforça que quer ajuda da população para adotar e buscar melhores soluções para o tratamento dos animais.
“Os animais estão nas ruas e ficam vulneráveis a ação de bandidos, de vândalos e a doenças. Um caso recente que aconteceu numa cidade da Ilha de Marajó, no Pará, onde o prefeito foi acusado de pagar pessoas para sacrificar cães, faz com que a gente tome iniciativa antes que o mesmo problema aconteça por aqui”, aponta.
Ele reforça que o caso dos animais sacrificados na Ilha de Marajó teve repercussão mundial e, que dificilmente o Prefeito vai se reeleger. “Ele mandou sacrificar os animais da forma mais cruel que existe, matando centenas de cães afogados”, lembra.
CÃES SACRIFICADOS: Após uma determinação do Prefeito da pequena cidade de Santa Cruz do Arari (PA), no fim de maio deste ano, 300 cães podem ter sido mortos. A ordem dada foi para fazer uma “limpeza” no pequeno Município, que fica na Ilha do Marajó. O extermínio teria sido recompensado.
Por cada macho, a Prefeitura teria pago R$ 5,00. O preço das fêmeas teria sido ainda maior: R$ 10,00 por cada cadela recolhida.
Depois de capturados, os animais teriam sido levados para a beira do rio. Amarrados, eles foram colocados no porão de barcos. Tudo foi filmado por um homem, que denunciou o caso à Polícia. Após ter sido ameaçado, o morador que denunciou o sacrifício dos cães teve que fugir para a capital, Belém.
SANÇÕES: O artigo 32, da Lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
De acordo com o artigo 32, praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é passiveis a Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa. Ainda segundo o artigo, incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
Fonte: RG 15/O Impacto

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