(Foto- Proprietário do Hotel Miranda no momento da prisão pela Policia Federal) |
Denominada “Operação Castanheira”,
comandado pelo Delegado da Policia Federal Dr. Bruno Benassuly, partiu
da base aérea do cachimbo, onde chegaram na madrugada na cidade de Novo
Progresso com mais de oitenta policias federais em camionetes para
cumprir os mandados de busca e apreesões. Sendo 22 mandados de busca
e apreensão, 11 mandados de prisões preventivas, 3 mandados de
prisões temporárias e 4 conduções coercitivas.
Conforme informação preliminar, varias
residências e escritórios foram interceptadas pela madrugada, advogados
representando a OAB/PA foram chamados para participar da operação como
testemunhas. As residências foram tomadas pela PF foi: a residência do
proprietáriodo supermercado Castanha senhor Ezequiel, residência do
proprietário do Hotel Mirada empresário Senhor Geovanni, residência do
proprietário do Supermercado Duvalle senhor Ismael, escritório de
advocacia entre outros. Segundo informação os empresários Ezequiel
Castanha e Ismael do Duvallle , conseguiram fugir da operação, mas tem
mandado de prisão e estão sendo considerados foragidos da justiça.
O empresário Geovani proprietário do
Hotel Miranda, conseguiu fugir da residência no momento da busca e foi
se esconder em uma igreja evangélica no bairro Bela Vista na cidade,
onde foi localizado e preso pela policia.
Na residência do proprietário do
supermercado Duvallle, foi encontrado armas e a esposa foi presa
juntamente com o armamento e documentos encontrado na residência.
A esposa dos referidos envolvidos nos
mandados de busca apreensão foram presas e removidas para cidade de
Belém pra prestar depoimento, disse.
O Delegado autorizou a participação da
Reportagem do Jornal Folha do Progresso, mas não deu maiores
informações, segundo ele o relato oficial da operação será divulgado
para imprensa ainda hoje na sede da Policia Federal em Belém.
Operação Castanheira, destinada a
desarticular organização criminosa especializada em grilagem de terras e
crimes ambientais na cidade de Novo Progresso, região sudoeste do Pará.
O dano ambiental, estimado em perícias, ultrapassa R$ 500 milhões.
Os envolvidos nas ações criminosas são
considerados os maiores desmatadores da floresta amazônica brasileira e
deverão ser indiciados pelos crimes de invasão de terras
públicas, furto, crimes ambientais, falsificação de documentos,
formação de quadrilha, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Somadas,
as penas podem ultrapassar os 50 anos de reclusão aos condenados.
Fonte/Fotos: Redação Jornal Folha do Progresso
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