quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Madrugada de execuções e terror na capital paraense

Áudios acusam que a ordem é para Uma onda de homicídios provocou pânico na população de Belém. Na noite desta terça-feira (04), após confirmação da execução do cabo Figueiredo, da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) da Polícia Militar, boatos de retaliação começaram a invadir as mídias sociais - que contavam ao menos 20 homicídios na região metropolitana.
Após a morte do policial militar, internautas começaram a espalhar conteúdo audiovisual que retrata suposto enfrentamento entre policiais e bandidos, nos bairros do Guamá, Terra Firme, Jurunas, Canudos e outros.
Suspeito de matar cabo da PM pode estar morto (Reprodução/Facebook)
Suspeito de ter matado Cabo da PM já estaria morto
Ao menos cinco homicídios foram confirmados até o final da noite de hoje e início da madrugada desta quarta-feira (05).
No bairro da Terra Firme, o cobrador de ônibus Bruno de Souza Gemaque, de 20 anos, foi assassinado na rua São Domingos. Na passagem Brasília, a vítima foi um adolescente de 16 anos e, na passagem Gabriel Pimenta, Jefferson Cabral Reis, de 27 anos, também foi executado friamente.
Jefferson era deficiente físico e trabalhava como servente em um supermercado de Belém. As outras duas vítimas ainda não tiveram a identidade confirmada.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=eDRIt6-41_I
Vários conteúdos audiovisuais foram compartilhados via mídias sociais, poucas horas após a execução do cabo Figueiredo, da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), no bairro do Guamá, em Belém.
Segundo essas informações, dezenas de pessoas foram mortas em suposta retaliação nos bairros do Guamá, Terra Firme, Jurunas, Canudos e outros da região metropolitana. Ouça alguns áudios que estão sendo compartilhados:
"Seu vacilão!", bandido comemora morte de policial militar.
"Ninguém segura ninguém", policial militar recomenda que população permaneça em casa.
"Põe sal nesse f...", bandidos mandam recado para comparsas e ameaçam militares.
"Meu tio é major e disse", jovem comenta sobre retaliação e a ordem dos oficiais.
"Muitos corpos no chão", mulher comenta suposta chacina na Terra Firme, segundo uma amiga.
(DOL

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