domingo, 10 de maio de 2015

Revoltado com a FPF, presidente da liga de Santarém quer liga indepedente

Dirigentes de futebol do Oeste querem se desligar da FPF
Silvestre Campinas luta pela criação da Federação de Futebol do Baixo Amazonas
proposta de criação de uma liga independente de futebol na região do Baixo e Médio Amazonas está tirando o sono do presidente da Federação Paraense
de Futebol (FPF), Antônio Carlos Nunes de Lima. A Liga coordenaria competições amadoras na região, como a Copa Oeste, que hoje é promovida pela FPF.
Com o intuito de criar a Federação de Futebol do Oeste do Pará, os presidentes de ligas amadoras de futebol realizaram uma reunião, no mês de abril deste ano, na Cidade de Óbidos. Eles avaliaram a possibilidade de criar a nova entidade para regular a prática do esporte em toda a região, que hoje é coordenado pela Federação Paraense de Futebol.
Após o presidente da Liga Esportiva de Santarém (LES), Silvestre Campinas, confirmar mais uma reunião para debater o assunto ainda neste mês de maio, o presidente da FPF chamou de ‘ingratidão’ a iniciativa das ligas da região Oeste do Pará.
Para este mês, a reunião deve acontecer na sede da Liga Esportiva de Santarém e deve contar com a presença de representantes das organizações de futebol do Baixo e Médio Amazonas.O organizador da primeira reunião e presidente da Liga Desportiva Obidense (LDO), Joaquim Alves, declarou em entrevista à imprensa de Santarém, que o motivo principal para a criação de uma nova entidade é o descontentamento com a Federação Paraense de Futebol.
Ele alegou que a FPF só volta seus olhares para as ligas amadoras quando é algo de seu interesse. “Quando somos nós que vamos atrás de ajuda eles não fazem nada. O que queremos criar é uma liga onde todos os times das cidades que fazem parte dessa entidade possam se filiar”, explicou.
Em 2014, a FPF coordenou a realização da Copa Oeste, na cidade de Monte Alegre, com apenas quatro times participantes: Santarém, Monte Alegre, Prainha e Alenquer. Esta última foi a campeã da competição.
Desde o ano de 1996, quando o São Francisco Futebol Clube foi o campeão Paraense da 2ª Divisão do futebol profissional, de forma invicta, os times da região Oeste do Pará reclamam do regulamento administrado pela FPF. Entre as reclamações estão: tabela feita com o intuito de Remo e Paysandu se enfrentarem na final da competição; má arbitragem durante as partidas oficiais, entre outras.
Segundo os dirigentes de clubes de Santarém, os árbitros costumam ‘meter a mão’ nos times do interior quando os jogos oficiais são de interesse classificatório para os dois grandes clubes da capital do Pará.
Composto por oito times, o Parazão tem uma estrutura complexa de classificação, que tem início em outubro. A primeira fase do torneio termina em novembro. Nela, oito times se enfrentam – sendo que todo ano os dois piores times descem para a segunda divisão e os dois melhores da série B do Parazão ascendem para a primeira fase.
Após esta fase classificatória, ascendem dois times da primeira fase para compor os oitos times da elite do futebol paraense. Depois de todos se enfrentarem, se classificam quatro times para disputar o ‘mata-mata’ das semi-finais e posteriormente a final do Parazão, que acontece em meados de abril de cada ano.
Em 2015, o Campeonato Paraense de Futebol foi a 103ª edição da principal divisão de futebol do Pará. O campeonato se dividiu em duas fases, a preliminar que foi de 8 de novembro ao dia 6 de dezembro de 2014, e a principal que se iniciou no começo de janeiro e encerrou no dia 2 de maio deste ano.
Os três primeiros colocados ganharam vaga na Copa do Brasil de 2016 e na Copa Verde de 2016, e o melhor colocado ganhou vaga na Série D de 2015, exceto Paysandu que disputa a série B e Águia de Marabá que disputa a série C.
Fonte: O Impacto

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