O MEC (Ministério da Educação) sofreu congelamento de R$ 7,4 bilhões. Weintraub tem insistido que o descongelamento desses recursos depende da aprovação da reforma da Previdência. Mas com a informação de revisão do crescimento da economia, novos cortes não estão descartados.
"Vou perguntar para o [ministro da Economia] Paulo Guedes especificamente sobre isso. Hoje não tenho como antecipar", disse. "A única certeza na vida é a morte e os impostos", completou ele, ao ser questionado se a Educação estaria blindada.
O ministro recebeu jornalistas em um café da amanhã nesta terça-feira (15). Ele apresentou informações já prestadas no Senado na última semana e reafirmou que a prioridade do governo na área será a educação infantil, embora não tenha detalhado qualquer ação.
Os bloqueios de orçamento no MEC atingiram recursos que vão da educação infantil à pós-graduação. Nas universidades federais, chegam a R$ 2 bilhões, o que representa 30% da verba discricionária (que não conta salários, por exemplo).
Apesar dos cortes, Weintraub, que é economista, indicou que a decisão sobre o impacto que a educação terá será da área econômica. "É difícil ver alguém de um ministério social se recusando a atacar o ministério da Economia se ele estiver fazendo o trabalho dele. Eu vou bater de mão fechada se eles forem contingenciar o contingenciado. Eu tenho condição de saber se eles estão fazendo um trabalho direito".
Entidades educacionais, estudantes e professores convocaram para esta quarta-feira (15) uma série manifestações pelo Brasil. Weintraub não quis comentar o assunto
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