domingo, 29 de setembro de 2019

Após seis meses da morte de Jonatas, mãe pede justiça e convida população para participar de caminhada em Rurópolis

. Veja o vídeo.
Dona Raimunda, mãe de Jonatas Brandão de 15 anos, assassinado no dia 30 de março, gravou um vídeo e enviou ao Blog do Xarope. Ela clama por justiça e pede a presença da população num movimento que será feito nesta segunda-feira, 30 de setembro. 

Rurópolis, é um município que fica no entrocamento das rodovias Transamazônica e Santarém-Cuiabá, cerca de 217 quilômetros de Santarém, considerado um município violento pelas ultimas estatísticas apresentadas, dominada por facções criminosas, que tem resultado num numeroso índice de criminalidade.
Nos anos 80 serviu até mesmo para braço de apoio de crimes organizados, inúmeros casos de assassinato que até hoje ficaram na história. Um deles a morte de Almerindo Pedroso, que ficou conhecido na região.
Nos últimos anos, o município virou um canteiro de acontecimentos, crimes na maioria com requintes de crueldade. Mas, o que espanta é o alto índice de crimes que ficaram na impunidade, de 10, apenas 1 o autor do crime foi preso, e entre eles estão o da sindicalista Leila Ximenes, do jovem Jelsivan Ferro Sousa, espancado pela policia e de Jonatas Brandão de apenas 15 anos.

Caso Jonatas: .
O Filho de dona Raimunda Brandão  foi morto por Junior Araújo que está foragido, com vários golpes de faca na noite de uma sexta-feira (30), de março. O crime aconteceu em uma borracharia localizada nas dependências de um posto de combustível na cidade de Rurópolis.
As investigações da morte de Jonatas tiveram motivação passional. Jonatas tinha um relacionamento amoroso mal resolvido com uma jovem.
A família também acusa um dos cúmplices do assassino, conhecido por Maycon, vulgo “Mucura”, ex-marido da menina que no caso foi o pivô da confusão e da morte de Jonatas.
Caso Jelsivan Ferro Sousa:

Resultado de imagem para Caso Jelsivan Ferro Sousa morto em rurópolisOs principais acusados sãos os policias Cabo da PM conhecido por Vander e o Investigador da Policia Civil conhecido por Francione. 
No boletim de ocorrência, conseguido com exclusividade pela redação do Blog do Xarope, os dois policias teria ido numa Hellux de Cor Branca, que segundo informações seria do grupo de inteligência da PM. 
A relatora Ana Flavia Poubel Dias que se apresenta como companheira da vítima, disse a autoridade policial que por volta das 16:41 minutos do dia 01/de Março se encontra com a vítima e mais as senhoras Geovanny e Mikaelli em frente de sua residência, quando Jelsivan teria dito: “Amor, tem uma Hillux branca me seguindo. Eles vão me pegar”. 
E que pouco depois a Hillux parrou em frente da sua residência, e desceu o investigador da Policial Civil Francione indo de encontro ao Jelsivan e perguntou; Você que é o carrapeta? Sendo que o seu companheiro respondeu positivamente. E Dentro da Hillux se encontrava o Cabo Vander da Polícia Militar. Foi então que o investigador perguntou a Jelsivan sobre uma roçadeira. Após a pergunta Jelsivan e os dois entraram no carro e saíram. Jelsivan ainda retornou a sua residencia, mas todo machucado, foi levado ao Hospital da cidade, não resistiu ao ferimento e morreu. 
Caso Leila Ximenes:
Leila e MarielleLeila Cleópatra Ximenes foi encontrada morta.
O crime ocorreu após o término de uma reunião política, quando a sindicalista se dirigia à a sua residência no bairro do Leitoso.

Segundo informações do comandante do da 17ª CIPM da cidade Major Alexandro, a moça foi encontrada morta em uma ladeira, com perfurações de arma branca no tórax e braço. 

Três pessoas foram acusados pelo MP como mandantes e executores do crime, o vereador do PT Jonas Jonas Lourenço da Silva, o secretário de Infraestrutura do município de Rurópolis conhecido por Marciano Lira e Geoberto Neves dos Santos como principal executor do crime.   

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