segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

MP pede júri popular para Dionar Junior e mais um acusado de duplo homicídio


Dionar Nunes Cunha Junior é apontado como mandante do duplo assassinato de Iran Parente e Josielen Prezza — Foto: Redes Sociais/Reprodução

Dionar Nunes um dos principais acusados apontados como mandante do duplo homicídio
Os dois foram denunciados pelas mortes do empresário Iran Parente e da esposa dele, Josielen Prezza.
O MP por meio do promotor Diego Libardi Rodrigues pediu a pronúncia de Dionar Nunes Cunha Junior e Erick Renan Oliveira Carvalho, apontados como mandante e um dos executores, respectivamente, do duplo homicídio do empresário do empresário Francisco Iran Parente da Silva e da esposa dele, Josielen Maciel Prezza. Caso o pedido seja aceito pela Justiça, Dionar e Erick serão julgados pelo Tribunal do Júri.
Além de Dionar Nunes Cunha Junior e Erick Renan Oliveira Carvalho, também foram denunciados pelo MPPA: Valdileno Braga Dias, Alessandro Gomes da Silva e Aline Maiara Ribeiro dos Santos, por envolvimento nas mortes.
Na denúncia oferecida no dia 11 deste mês, os cinco acusados foram denunciados por homicídio qualificado, roubo circunstanciado, associação criminosa e fraude processual.
Entenda o caso
Iran Parente e Josielen Prezza foram mortos no dia 27 de fevereiro deste ano, com diversos tiros, mas seus corpos só foram encontrados na manhã do dia 28 em uma propriedade rural na região da rodovia Santarém-Curuá-Una.
Ainda no dia 28 de fevereiro, a polícia prendeu Erick Renan que havia sofrido um acidente após capotar com o carro das vítimas em uma plantação de soja. 
Procurados pela polícia
Em depoimento, ele confessou participação no crime e disse que tinha agido junto com Valdileno Fraga Dias, conhecido como “Preto”, e que eles haviam sido contratados por Alessandro Gomes da Silva, um capataz de fazenda conhecido como Mineirinho. Erick e Valdileno receberiam R$ 10 mil, cada um, para pegar uma pasta de documentos que estava com Iran Parente e se fosse houvesse reação, a ordem era para matar.
No curso das investigações a polícia chegou ao nome de Dionar Cunha Junior, que era amigo e homem de confiança de Iran. Ele foi indiciado pela polícia como mandante do duplo homicídio. O crime teria sido encomendado pelo valor de R$ 100 mil, em negociação direta com Alessandro Gomes da Silva, que era capataz no Haras Barbosa, onde tudo foi tramado. A motivação seria ganância.
Segundo o inquérito policial, Dionar devia uma grande quantia em dinheiro para Iran, que emprestava dinheiro a juros. “Reavendo promissórias, cheques e até escrituras de imóveis que estariam em posse de Iran, Dionar se livraria das dívidas”, concluiu a polícia.
Blog do Xarope via G 1 Santarém
Iran e a esposa foram executados 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Participe do Blog do Xarope e deixe seus comentários, críticas e sugestões.