No ano passado, a Igreja Evangélica Luterana da América, considerada uma das maiores denominações cristãs nos Estados Unidos e que possui quase 3,3 milhões de membros, nomeou seu primeiro bispo abertamente transgênero. No entanto, Megan Rohrer, de 41 anos, conta que embora seja "uma coisa bizarra e maravilhosa” liderar um dos 65 sínodos da Igreja, supervisionando quase 200 congregações, passou por um desafio de temor ao tomar posse no cargo.
Ao compartilhar como foi tomar posse do cargo na primeira denominação cristã do país a ter essa postura, o bispo conta que usou um colete à prova de balas durante a cerimônia, realizada em setembro do ano passado, na Grace Cathedral, em San Francisco: “Na minha posse eu estava usando um colete à prova de bala, porque o clima de ódio vai além de apenas palavras, né? É físico e baseado em políticas”, afirmou Rohrer. No entanto, ele destaca que já no local, não percebeu muita gente “chateada” com sua eleição.
O bispo luterano que vive em San Francisco, na Califórnia, com a esposa, Laurel, e os dois filhos, de 7 e 8 anos de idade, cita que tomou a atitude de se proteger ao máximo devido ao longo histórico de preconceito, mas que ficou feliz com a 'recepção' em seu novo cargo. Ele deve liderar a igreja por seis anos, período que dura o mandato. Rohrer adota a identificação não binária (ou seja, nem masculina nem feminina) e o pronome de gênero neutro da língua inglesa, they.
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Com informações do Metrópoles
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