O delegado da Polícia Civil em Breves, Felipe Amorim, confirmou que o possível assassinato da criança no Rio Japatituba ocorreu há cerca de duas semanas e que a família é suspeita, mas disse que precisa de mais informações para fazer diligências na localidade.
“Nós já confirmamos que a ocorrência se deu há duas semanas e só agora que chegou ao conhecimento das pessoas. De acordo com o que já foi apurado, a família teria tentado ocultar o ocorrido para proteger os eventuais culpados”, afirmou Amorim.
O policial disse que por enquanto nenhum familiar, parente, amigo ou morador da comunidade compareceu à delegacia para prestar queixa e reforçou que tomou conhecimento do possível crime junto com a população. “É um rio grande, com uma grande extensão e precisamos saber, pelos menos, o local onde ocorreu o fato, para que possa ser feita uma verificação in loco, para que possam ser intimadas as testemunhas e uma apuração mais concreta dos fatos”, disse.
“Nós pedimos sempre a colaboração da população. Nós sabemos que a zona rural do Marajó como um todo é muito ampla, cercada de comunidades mais diversas em todas as extensões possíveis e de difícil deslocamento. É um deslocamento que exige que nós pelo menos saibamos de uma localização aproximada, porque é capaz de gastar tempo e recurso e não conseguir nem mesmo chegar ao local do ocorrido”, completou.
Entenda
Um recém-nascido foi morto pela própria mãe no município de Breves, na Ilha do Marajó, região sudoeste do estado. De acordo com informações da Polícia Militar, o crime teria acontecido dias antes das imagens da criança começarem a circular nas redes sociais, na última terça-feira, 29. O caso aconteceu na localidade do Rio Jupatituba, no interior da região.
com informações ROMANEWS
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