segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Expedição humanitária leva serviços médicos a comunidades de Santarém, Belterra e Aveiro


Além de promover assistência, o projeto faz o mapeamento das principais enfermidades e situação de vida de moradores da região.
Com o objetivo de levar qualidade de vida para moradores de regiões isoladas e proporcionar experiência humanitária para futuros médicos, a 8ª edição de Missão Amazônia dá continuidade ao atendimento e assistência à saúde para moradores de comunidades ribeirinhas dos municípios de Santarém, Belterra e Aveiro, no oeste do Pará, até o dia 23 de agosto.Além de levar assistência em saúde às comunidades, o projeto faz um mapeamento das principais enfermidades das populações das áreas atendidas.Dentro da política do SUS, a ação presta atenção primária à saúde e analisa a situação e condições de vida da população local, identificando riscos, vulnerabilidades e potencialidades para que seja possível intervir de forma mais assertiva nos problemas de Na 8ª edição da Missão Amazônia estão sendo disponibilizadas consultas ginecológicas, pediátricas, cirurgias ambulatoriais e atendimentos de saúde da família em geral, incluindo diversas especialidades.Também são realizados atendimentos por teleconsulta em parceria com as CIS (Clínicas Integradas de Saúde), da Inspirali, principal ecossistema de educação médica do país, e a utilização de um Prontlife (Prontuário Eletrônico do Paciente), que atua na captação, armazenamento e gestão de dados para interoperabilidade de informações com o e-SUS.Participam na missão 30 estudantes das escolas Ages Jacobina (BA), Ages Irecê (BA), UNIFG Guanambi (BA), FASEH (MG), UAM Piracicaba (SP), UAM São José dos Campos (SP) e Unisul Tubarão (SC) que embarcaram junto com a equipe de especialistas no Navio Hospital Escola Abaré, da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará). Eles são instruídos por 8 professores e preceptores das escolas Inspirali, incluindo dois médicos egressos dos cursos de medicina do ecossistema, veteranos da Missão Amazônia, que retornam para orientar os estudantes.saúde e necessidades da região de forma contínua.“Com a Missão Amazônia, temos a oportunidade de proporcionar atendimento a estas comunidades que, por questões geográficas, têm dificuldades a assistência médica especializada. Além disso, levarmos nossos estudantes para esta experiência em que atuam, de forma consciente e supervisionada, em uma realidade totalmente diferente daquela que vivenciam em suas universidades é realmente uma verdadeira aula de comprometimento e humanização na profissão”, destacou o diretor médico da regional sul da Inspirali, Rodrigo Dias Nunes.Os moradores das comunidades também estão recebendo aulas de educação em saúde, onde os alunos de medicina ensinam as crianças princípios básicos de higiene, como lavar as mãos, escovar os dentes, e alguns ensinamentos sobre primeiros socorros.
Balanço
Nas últimas sete edições da Missão Amazônia, de acordo com dados registrados no Prontlife, já foram realizados 4893 atendimentos, sendo 4790 individuais e 103 coletivos. Dos atendimentos individuais, 40% foram de mulheres. Dos 3977 pacientes que informaram a data de nascimento, 1440 estão na faixa entre 0 e 19 anos; 980 na faixa de 20 e 39 anos; 944 na faixa de 40 e 59 anos e 613 com mais de 60 anos.Dos 3795 pacientes com registro de CID, as principais doenças ou condições avaliadas foram: dor (1733 pacientes), febre (832 pacientes), hipertensão (729 pacientes), diabetes (543 pacientes) e prurido (530 pacientes).Considerando somente as duas missões já realizadas no primeiro semestre de 2024, foram atendidos 2550 pacientes, sendo 37% mulheres, 61% homens e 2% não informado.

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