Vítima foi agredida com vários socos pelo homem
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Foto : Reprodução |
O motivo das agressões estaria relacionado com uma discussão pelo cheiro forte de cigarro dentro do veículo e a recusa do condutor em ajustar o ar-condicionado, que estava em potência máxima.
O caso, registrado na 17ª Delegacia de Polícia Civil do DF (PCDF), é investigado como lesão corporal e injúria preconceituosa por gênero.
Agressão foi registrada em vídeo :
Câmeras de segurança de uma distribuidora próxima capturaram o momento em que o motorista de aplicativo, identificado apenas como Michel, sai do carro e desfere socos contra a passageira, que cai no chão.A namorada da vítima, de 20 anos, presenciou a cena e relatou que o condutor ainda quebrou o celular da jovem durante a briga.
“Quando a gente virou as costas pra sair, ele veio correndo e sentou a porrada nela”, contou a namorada da vítima.
Discussão começou dentro do carro
As jovens haviam solicitado a corrida para ir de Taguatinga ao Park Way, onde passariam a noite antes de acompanhar uma cirurgia do avô de uma delas.
Ao entrarem no veículo, perceberam o cheiro intenso de cigarro e pediram ao motorista de aplicativo para abaixar o vidro ou reduzir o ar-condicionado.
O homem, no entanto, reagiu com irritação:
“Ele falou: ‘O carro é meu, vocês não podem abrir o vidro’.”
Em seguida, o motorista de aplicativo baixou todos os vidros do carro de forma sarcástica e continuou discutindo, deixando as passageiras assustadas.
Vítimas tentaram cancelar corrida
Incomodadas, as jovens pediram para descer próximo a um restaurante.
O motorista concordou, mas não cancelou a corrida no aplicativo, impedindo que elas solicitassem outro veículo.
Ao retornarem para exigir o cancelamento, o motorista de aplicativo as chamou de “retardadas” e “burras” e se recusou a abrir a porta.
Foi quando, ao se afastarem, o condutor saiu do carro e partiu para a agressão.
Motorista de aplicativo está foragido
Michel ainda não foi localizado pela polícia para prestar esclarecimentos.
A Uber, plataforma em que ele estava cadastrado, emitiu uma nota repudiando a violência:
“A Uber lamenta o ocorrido e considera inaceitável o uso de violência.
O motorista teve a conta banida da plataforma.”
A empresa também ofereceu suporte psicológico à vítima e acionou o seguro que cobre incidentes durante as viagens.
Vítima passou por exame no IML

A jovem agredida foi submetida a exames no Instituto Médico Legal (IML) e deve representar contra o motorista de aplicativo.
A PCDF investiga se o crime teve motivação homofóbica, já que o condutor demonstrava irritação pelo fato de as passageiras serem um casal de mulheres.
Fonte : Portal Tucumã
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