O cometa Lemmon, descoberto em janeiro deste ano pelo Observatório Mount Lemmon, nos Estados Unidos, deve ser visível a olho nu em várias regiões do país, oferecendo um espetáculo raro e de grande beleza no céu noturno.
Com uma órbita extremamente longa, o astro retorna ao Sistema Solar apenas a cada mil anos.
À medida que se aproxima do Sol, o cometa libera gases e partículas de poeira que formam uma cauda luminosa e um brilho intenso ao redor do núcleo.
A característica cor esverdeada, segundo a Royal Astronomical Society, é resultado da presença de moléculas de carbono diatômico e cianogênio, que reagem à radiação solar emitindo luz verde.
O Lemmon poderá ser observado nas próximas noites próximo à constelação de Escorpião, ao lado dos planetas Mercúrio e Marte, e da estrela Antares.
Em locais afastados de centros urbanos e com pouca poluição luminosa, será possível vê-lo a olho nu logo após o pôr do sol, no horizonte oeste.
Os dias 27 e 28 de outubro devem ser os mais favoráveis para observação, coincidindo com a fase de Lua Nova e o pico da chuva de meteoros Orionídeos, o que torna o período um dos mais especiais do ano para os amantes da astronomia.
Especialistas recomendam que a observação seja feita em locais escuros e com o horizonte livre, como praias, campos ou mirantes.
A NASA e outras agências espaciais também acompanham o fenômeno, destacando o evento como uma oportunidade rara e de grande valor científico e visual.
Com informações NASA
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