sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Liberdade dos matadores de Alter do Chão causam revolta

" A liberação inexplicavél dos criminosos do casal Jéssica e Mauro Borges continua causando indignação à sociedade. Pior, eles já estão sendo acusados de estarem praticando delitos aos arredores da praia". 

Passados tantos meses (desde outubro do ano passado), após serem encontrados na Vila Balneária de Alter do Chão, em Santarém, os corpos do casal Mauro Luís Borges dos Santos, de 30 anos, natural de Prainha e de Jéssica Gomes Campos, de 18 anos, que residia em Monte Dourado, a família de Mauro Borges agora se revolta esperando uma decisão judicial. A espera em vão resultou em revolta entre os familiares.
A irmã de Mauro, Núbia Borges, falou com exclusividade a equipe do jornal O Impacto, em Prainha, sobre sua frustração com a justiça dos Homens. A revolta maior aconteceu depois que a Justiça resolveu colocar em liberdade os três menores, que juntamente com bandidos maiores de idade, cometeram o crime. Mesmo sendo réus confessos, mereceram ficar soltos, e o que é pior, segundo consta, seguem cometendo barbaridades na Vila Balneária de Alter do Chão, ameaçando testemunhas e praticando atos de vandalismo. Mesmo sendo o crime de repercussão nacional e internacional, os menores foram soltos pela Justiça. Uma situação que revoltou a população e todos que souberam do bárbaro crime.

Núbia Borges contou que o sentimento de tristeza ainda envolve a todos que conheciam Mauro, não apenas a família que está consternada com o drama acontecido. “Fico triste em saber que os assassinos de meu irmão estão agora livres, no meio de pessoas de bem, amedrontando pessoas”, disse Núbia, mostrando a tristeza pela qual passa, juntamente com membros de sua família.
A irmã de Mauro lembra que a convivência entre os quatro irmãos, agora três, sempre foi a melhor possível. “Infelizmente a Justiça no Brasil está muito arcaica, porque nestes casos quem perde mesmo é a vítima. Vamos agora pedir a Deus, para que a justiça divina seja feita”, disse Núbia.
Qualquer ação na Justiça só deverá ser feita na volta do recesso: “Vamos tomar providências, descobrir se existem mais pessoas envolvidas no crime”, disse Núbia, desconfiando da facilidade com que os três menores foram colocados em liberdade: “Não tem nem três meses que foram presos, e para sair, com certeza teve alguém por trás. Até mesmo porque todos eles estavam com advogados”, destacou Núbia Borges.
Por: Carlos Cruz

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