
Por outro lado os números confirmaram a excelência de escolas privadas paraenses: das 1.472 escolas do país com o melhor desempenho, apenas oito são do Pará e todas da rede privada, onde estão matriculados alunos de nível socioeconômico muito alto, alto ou médio-alto (renda familiar mensal entre cinco e sete salários mínimos).
Maurilo Estumano, da coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sintepp) diz que o governo do Estado é o grande responsável pela situação lamentável do ensino público no Pará.
“Foram os governos do PSDB e de seus aliados os responsáveis por esse quadro, que já foi detectado há bastante tempo sem que medidas concretas tenham sido tomadas para mudá-lo. O atual governo que foi reeleito é medíocre e não vislumbramos qualquer mudança nos próximos quatro anos”, dispara.
Para o sindicalista os governos de Simão Jatene no Estado e de Zenaldo Coutinho no município mentem a todo instante. “Falam de um Pacto pela Educação que não existe e os resultados do Enem estão aí para provar. Os índices apenas caem... Não há sequer um Plano Estadual de Educação que busque a valorização do servidor, que precisa arrancar com greves um salário mais digno. Nós servidores vamos continuar exigindo que esse governo saia da inércia e faça a sua parte, colocando de fato a educação com prioridade. Só assim o Pará sairá do buraco”.
RANKING
Na outra ponta está o sistema privado de ensino que a
cada avaliação aumenta sua colocação no ranking do Enem. “Não resta dúvida que
existe a necessidade de se reverem as políticas públicas para a educação no Pará e o Estado
poderia ver o exemplo do setor privado e aproveitar as melhores experiências.
Uma parceria seria uma boa opção”, coloca o professor Walter Cancela, um dos
diretores do Sistema de Ensino Equipe, que ficou na primeira colocação
entre as escolas paraenses no Enem.
No Equipe a carga horária é diferenciada, a disciplina
é priorizada em todos os níveis do ensino e existe o atendimento pedagógico
individualizado para que o aluno obtenha sempre seu melhor desempenho.
No colégio o material pedagógico é elaborado pela
própria equipe de professores. Em 2015 o Equipe lançará o sistema de
vídeo-aulas e disponibilizará o conteúdo das disciplinas para tablets e
smartphones.
“É claro que não podemos comparar o exemplo de uma escola privada com a complexidade de um sistema
público de ensino, mas experiências podem ser aprimoradas e compartilhadas”,
coloca o diretor do colégio, cuja primeira colocação vem se repetindo nos
últimos três anos.
A Lei de Responsabilidade Fiscal obriga os Estados a aplicarem,
no mínimo, 25% da receita arrecadada de impostos em educação. No caso do Pará
esse mínimo ao que parece ainda é pouco.
“O fato é que quem possui um pouco mais de condição busca a rede privada de
ensino, que não resta dúvida possui mais estrutura, remunera melhor seus
professores e oferece melhores condições aos alunos, bem diferente da esfera
pública, onde os profissionais são obrigados a se matarem dando aulas em três e
até quatro locais diferentes. E isso se reflete na qualidade do ensino”,
destaca o cientista político Roberto Correa, da Universidade Federal do Pará
(UFPA).
(Diário do Pará)
Por outro lado os números confirmaram a excelência de escolas privadas paraenses: das 1.472 escolas do país com o melhor desempenho, apenas oito são do Pará e todas da rede privada, onde estão matriculados alunos de nível socioeconômico muito alto, alto ou médio-alto (renda familiar mensal entre cinco e sete salários mínimos).
Maurilo Estumano, da coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sintepp) diz que o governo do Estado é o grande responsável pela situação lamentável do ensino público no Pará.
“Foram os governos do PSDB e de seus aliados os responsáveis por esse quadro, que já foi detectado há bastante tempo sem que medidas concretas tenham sido tomadas para mudá-lo. O atual governo que foi reeleito é medíocre e não vislumbramos qualquer mudança nos próximos quatro anos”, dispara.
Para o sindicalista os governos de Simão Jatene no Estado e de Zenaldo Coutinho no município mentem a todo instante. “Falam de um Pacto pela Educação que não existe e os resultados do Enem estão aí para provar. Os índices apenas caem... Não há sequer um Plano Estadual de Educação que busque a valorização do servidor, que precisa arrancar com greves um salário mais digno. Nós servidores vamos continuar exigindo que esse governo saia da inércia e faça a sua parte, colocando de fato a educação com prioridade. Só assim o Pará sairá do buraco”.
RANKING
Na outra ponta está o sistema privado de ensino que a cada avaliação aumenta sua colocação no ranking do Enem. “Não resta dúvida que existe a necessidade de se reverem as políticas públicas para a educação no Pará e o Estado poderia ver o exemplo do setor privado e aproveitar as melhores experiências. Uma parceria seria uma boa opção”, coloca o professor Walter Cancela, um dos diretores do Sistema de Ensino Equipe, que ficou na primeira colocação entre as escolas paraenses no Enem.
No Equipe a carga horária é diferenciada, a disciplina é priorizada em todos os níveis do ensino e existe o atendimento pedagógico individualizado para que o aluno obtenha sempre seu melhor desempenho.
No colégio o material pedagógico é elaborado pela própria equipe de professores. Em 2015 o Equipe lançará o sistema de vídeo-aulas e disponibilizará o conteúdo das disciplinas para tablets e smartphones.
“É claro que não podemos comparar o exemplo de uma escola privada com a complexidade de um sistema público de ensino, mas experiências podem ser aprimoradas e compartilhadas”, coloca o diretor do colégio, cuja primeira colocação vem se repetindo nos últimos três anos.
A Lei de Responsabilidade Fiscal obriga os Estados a aplicarem, no mínimo, 25% da receita arrecadada de impostos em educação. No caso do Pará esse mínimo ao que parece ainda é pouco.
“O fato é que quem possui um pouco mais de condição busca a rede privada de ensino, que não resta dúvida possui mais estrutura, remunera melhor seus professores e oferece melhores condições aos alunos, bem diferente da esfera pública, onde os profissionais são obrigados a se matarem dando aulas em três e até quatro locais diferentes. E isso se reflete na qualidade do ensino”, destaca o cientista político Roberto Correa, da Universidade Federal do Pará (UFPA).
(Diário do Pará)
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