quinta-feira, 8 de março de 2018

Irmã mandou matar a professora para roubar seu salário

A irmã da professora morta a facadas pelo cunhado em Itacoatiara, foi a responsável por planejar a morte de Alessandra, para poder roubar seu salário
A professora Alessandra Gomes de 36 anos, assassinada a facadas pelo cunhado na noite da última terça-feira (6) no município de Itacoatiara, foi esfaqueada ao menos três vezes pelo cunhado, Nelsalin Almeida Peixoto Filho de 19 anos, namorado da irmã da vítima Mikaela Gomes dos Santos de 22 anos.
Segundo informações, Mikaela teria ordenado o namorado a matar a própria irmã, informação confirmada pela Polícia Civil do Amazonas. Nelsalin já foi preso e Mikaela continua foragida e está sendo procurada.
Após a prisão, Nelsalin primeiramente negou a autoria do crime e alegou que havia apenas encontrado a professora ferida no quarto de casa. O cunhado confessou tudo após ser confrontado pela polícia.
A professora, chegou a ser socorrida pelo próprio cunhado, sendo levada para o hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
De acordo com o delegado Paulo Barros um dos responsáveis pela investigação, a motivação para o assassinato de Alessandra, seria para roubar o salário da gestora e, com o dinheiro, quitar uma dívida de Mikaela. “Possivelmente esta dívida é do tráfico de drogas. O suspeito não deu o valor e nem do que se tratava, mas disse que a Mikaela é quem teve a ideia e que eles estavam tramando há uns dois dias”, explicou o delegado.
Mikaela morava em Itacoatiara, mas devido a dívidas com o tráfico de drogas no município, foi para a capital amazonense se esconder. “A Mikaela já possuía várias dívidas em Itacoatiara. A família dela a enviou para Manaus por conta disso. Muitas pessoas iam cobrá-la na porta da casa dela e por isso ela foi a Manaus”, disse Paulo.
Nelsalin não tinha antecedentes criminais. Ele foi autuado por homicídio e foi conduzido para o presídio de Itacoatiara. De acordo com o delegado, ele era visto pela família como uma boa pessoa, prestativo e que nunca deu problemas para os parentes. “Ele morava há sete anos na casa da professora. Os familiares dele não acreditaram que havia sido ele o autor. Não desconfiaram em nenhum momento dele”, finalizou.
O crime teria sido cometido no quarto da vítima e depois o corpo foi arrastado até a sala. Segundo o delegado, após as facadas, a intenção era procurar pelo dinheiro, mas não deu tempo porque a mãe da vítima apareceu na hora, então o cunhado teve de fingir que estava ajudando a vítima.

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