Peritos da Policia Civil analisaram computadores da Câmara Municipal de Uruará, acompanhados do Superintendente Vinicius Dias e dos delegados Mhoab Kayan e Walisson Damasceno.
Segundo informações, a operação diz respeito de um possível aumento fraudulento dos salários de 9 vereadores. que vinha sendo investigado pelo Ministério Público.
O MP já tinha notificado o então presidente da Câmara, vereador reeleito Gedeon Moreira para que fosse apresentado documentação comprobatória da legalidade da realização da sessão extraordinária que aumentou o salário dos vereadores.
Segundo informações, o vereador e atual presidente Jachison Oliveira que na época participou da sessão não teria enviado ao Ministério Público os áudios e nem as imagens das sessões de apresentação, votação e leitura da ata que referendou o aumento salarial dos vereadores.
Os ex-vereadores Paulo Medeiros, Edson Moreira, Macedo e Luiz Macedo assinaram a lista de presença, mas afirmam que não discutiram, não votaram e nem assistiram a leitura do parecer pelo vereador Gilmar Milanski, relator da CCJ.
Vereador Gedeon foi quem presidio a sessão dos 9 vereadores |
Os vereadores Rato, Buxudo, Silvestre e Manoel Ribeiro não participaram da referida sessão ordinária do dia 30 de setembro de 2016 que aprovou a medida do aumento salarial dos vereadores.
O parecer da Comissão Permanente de Constituição e Justiça não tem assinatura do seu presidente, o vereador Macedônio Nascimento.
E nem a atas do funcionamento da CCJ e nem a convocação do suplente.
Segundo o denunciante, a sessão teria sido armada.
Até hoje não houve comprovação de áudio, nem filmagem, sem pareceres, sem votação e sem divulgação.
Assim teria sido a fraude na Câmara de vereadores.
Os vereadores envolvidos no esquema podem responder por Improbidade e quebra de decoro, podendo ate ser presos e perderem seus mandatos de Vereador.
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