s servidores públicos estaduais aprovaram, em assembleia geral nesta quinta-feira (26), a greve unificada da categoria, que deve começar na próxima quarta-feira (2). De acordo com os trabalhadores, a Secretaria de Administração do Estado (Sead) não ofereceu uma contraproposta compatível às exigências dos servidores.
Dentre as reinvindicações da categoria está o aumento do salário. A pauta foi entregue à Sead no mês passado. Os trabalhadores encaminharam ao governo o pedido de 30% de reajuste, levando em consideração as perdas salariais dos anos anteriores. Em resposta, a secretaria ofereceu reajuste de 3%. Os trabalhadores também pedem mudança no estatuto do plano de carreira dos trabalhadores, assim como o reajuste do valor das diárias, congelada desde 2007.
Sem piso nacional
Além disso, o Tribunal de Justiça do Estado (TJE/PA) determinou por unanimidade, na última quarta-feira (25), que o pagamento dos professores do estado deve estar de acordo com o piso nacional da categoria. O governo do Pará tinha se recusado a pagar o valor, alegando não haver recurso financeiro. Por conta disso o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) entrou com a ação judicial no TJE pedindo que o Estado pratique a atualização.
“Na audiência do Tribunal a postura da PGE foi vexatória. Na sina de sustentar erraticamente que já paga o piso, o governo conseguiu novamente se superar. O representante do Estado não só afirmou que já pagam o Piso, por conta da gratificação de escolaridade, como questionou a gratificação de magistério, dizendo que se fizemos concurso para sermos professores, não tínhamos que receber esta gratificação”, declarou o Sintepp em nota.
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