Uma sensação de alívio e esperança por dias melhores. Assim foi definido o início da vacinação com doses pediátricas anti-Covid em Santarém, no oeste do Pará, nesta terça-feira (18), após quase um ano da aplicação da primeira dose em adultos. O primeiro imunizado foi um menino de 10 anos que tem Síndrome de Down.
Matheus Costa da Silva chegou com os pais ao Cemei Paulo Freire, posto referência de vacinação em crianças no município. Uma das principais motivações para a decisão, além do fortalecimento da barreira imunológica, foi a volta às aulas.
“É uma alegria muito grande. O Matheus estuda em casa há 2 anos desde o início da pandemia, e ele estava muito ansioso para receber a vacina, pois quer voltar logo a estudar de forma presencial”, disse o pai Marcos Veiga da Silva.
Nesta primeira etapa da imunização infantil estão sendo vacinadas crianças com comorbidades, deficiências permanentes e acamadas, entre 5 e 11 anos completos. A vacinação segue protocolo diferenciado.
A segunda criança vacinada foi Arthur Machado Sohn, de 10 anos. Ele tem alergia respiratória e chegou cedo ao Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Paulo Freire.
“Quando eu disse a ele que seria vacinado, ele ficou tão ansioso que acordou hoje às 4h da manhã e fez todos levantarem da cama para vir logo”, emocionada disse a mãe Karoline Lira.
Mais de 62 mil doses chegaram ao Pará no dia 14 de janeiro e foram distribuídas aos Centros Regionais. Santarém recebeu 2.410 doses no domingo (16) e anunciou o início da vacinação no dia seguinte.
Protocolos
Para se vacinar a criança deve estar acompanhada dos pais ou responsáveis que devem portar a carteira de vacinação da criança e um documento com foto do responsável.
A comprovação da comorbidade precisa ser em laudo, atestado ou receita médica. A criança que tomou alguma vacina, qualquer que seja, só pode receber o imunizante contra a Covid-19 após 15 dias.
Como estratégia de vacinação a Semsa também irá realizar vacinações itinerantes na Apae, Casa Azul, Abrigo Municipal, oncologia do Hospital Regional do Baixo Amazonas e outras unidades de saúde que tenham crianças hospitalizadas.
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com informações G1 SANTARÉM
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