Conhecido como “CEO do Jeep”, Rodrigo Morgado, empresário apontado pela Polícia Federal (PF) como contador de um esquema milionário de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico, foi transferido para a Penitenciária de Tremembé, a “prisão dos famosos”.
A informação foi confirmada pela defesa de Morgado ao Metrópoles. O empresário já estava preso no Centro de Detenção Provisória de São Vicente, no litoral paulista, por causa da Operação Narco Bet, que também deteve o influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, o Buzeira.
No início de outubro, a defesa do CEO entrou com pedido de habeas corpus, alegando que um dos filhos dele tem um problema grave de saúde.
Segundo a investigação, ele é apontado como um “possível operador logístico-financeiro” do esquema milionário, atuando como “verdadeiro banco particular” de outros investigados, movimentando grandes valores em contas pessoais e de empresas, inclusive em criptomoedas.
O investigado passou de um patrimônio de R$ 295.882,27 para R$ 7.965.157,94 em um ano.
Além disso, entre 2019 e 2024, movimentou cerca de R$ 300 milhões, incluindo transações financeiras com criptoativos que se aproximam da cifra de R$ 100 milhões.
Em algumas ações financeiras, os valores movimentados foram muito superiores aos declarados.
Antes da operação da PF, Morgado ficou conhecido após tomar o Jeep Compass de uma funcionária, que ganhou o carro em um sorteio, mas foi demitida posteriormente.
Rodrigo Morgado havia sido preso pela Polícia Federal em uma ocasião anterior, durante uma operação contra o tráfico internacional de drogas, chamada Operação Narco Vela – que originou a Narco Bet.
Na época, Rodrigo era alvo de mandados de busca e apreensão em diversos endereços: em Santos, Bertioga e São Paulo.
Morgado foi preso na capital paulista pelo porte ilegal de uma arma encontrada dentro do carro dele.
Os policiais federais faziam as apreensões nos endereços, quando, dentro de um dos dois veículos de luxo apreendidos do investigado, encontraram o armamento.
Fonte : Metrópoles
Por Redação Blog do Xarope , Victor Palheta

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