quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Delegado maginal que promovia lutas e outras barbaridades continua afastado no Amazonas

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) informou por meio de nota, na manhã desta terça-feira (20), que Daniel Trindade - denunciado por promover lutas entre detentos, agredir presos nas celas, contrato com ex-criminosos e abusar sexualmente de cinco crianças - continua afastado de suas funções de delegado da Polícia Civil, desde o dia 25 de junho deste ano, conforme determinação do decreto da Corregedoria-Geral, com base no Art. 50, § 1º da Lei 3.278/2008.
A SSP-AM informa, ainda, que após tomar conhecimento do novo vídeo veiculado na imprensa, um novo Processo Administrativo Disciplinar (PAD) específico para apurar o conteúdo será aberto pela Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública. 
Simultaneamente, também será instaurado um procedimento criminal na Unidade de Apuração de Ilícitos Penais (UAIP) da Polícia Civil, que apura suspeitas de crimes praticados por servidores da instituição. 
O delegado Daniel Trindade já responde a dois Processos Administrativos Disciplinares, o primeiro instaurado pela portaria nº6.970/15, por conta do vídeo em que os presos estão lutando na delegacia.
O segundo instaurado pela portaria nº 6.971/15, por denúncia de que o mesmo teria contratado para prestar serviços para à delegacia pessoas com antecedentes criminais. Há, ainda, uma Sindicância Administrativa (SAD) instaurada pela portaria nº 6.969/15, por denúncia por envolvimento com menores de idade.
Caso as denúncias sejam comprovadas, as punições vão de advertência, suspensão de dezesseis a noventa dias e, inclusive, demissão do cargo.
O fato acontece após a repercussão do segundo vídeo nas redes sociais envolvendo o delegado que, assim como em junho deste ano, em que o Daniel Trindade aparece atuando como uma espécie de juiz da luta entre presos da delegacia de Juruá (a 571 quilômetros de Manaus), ele é novamente identificado descumprindo a lei que serve, desta vez agredindo três presos com ripadas nas mãos e na sola dos pés.

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