domingo, 27 de janeiro de 2019

Canalhas não merecem respeito!


Luciano Guedes o Ficha Suja
A Federação da Agricultura e Pecuária do Pará possui uma história construída, em 68 anos, pela ação firme, desassombrada, honesta e transparente de seus Presidentes. 
Neste início de ano, mais precisamente no dia 3 de janeiro, colaboradores e dirigentes testemunharam, estarrecidos, cenas grotescas e desrespeitosas, nunca vistas em mais de meio século, comandadas por um pretenso candidato de oposição, Luciano Guedes, que, acompanhado de uma trupe de circo mambembe, adentrou as instalações da FAEPA sob o argumento de pretender realizar a inscrição de sua chapa às eleições que se avizinham. 
Com um arremedo de cinegrafista a tiracolo (para a criação de seus fakes na internet), seu “representante legal” usou e abusou de intimidações e grosserias para, ao final da ópera burlesca, impedir a saída dos colaboradores e inquilinos e ficando o próprio candidato com um veículo (com restrições judiciais) estacionado à frente da entrada da garagem, proibindo a livre circulação dos carros, até que a Polícia Militar, acionada pela segurança da FAEPA, o obrigasse a se retirar do local. 
Luciano Guedes é, antes de tudo, um bandido, cujo destino fatalmente será a cadeia! Um ser desprezível que, por onde passa, deixa um rastro de malversação, assalto aos cofres públicos, danos à administração e outras condutas reprováveis que o descredenciam ao exercício de qualquer função, no governo ou na iniciativa privada. 
Esse proceder desonesto e espúrio já lhe rendeu 13 processos a que responde no Poder Judiciário estadual (improbidade administrativa e danos ao erário) movidos sobretudo pela Prefeitura Municipal de Pau d´Arco que teve a infelicidade de recebe-lo como gestor; 5 na Justiça Federal, todos por improbidade administrativa; 2 inquéritos no Ministério Público Federal e 5 no Ministério Público Estadual; é objeto de investigação em inquéritos administrativos e policiais que visam apurar desvio de combustível em seu gabinete, quando exerceu a Direção Geral da ADEPARÁ e, também, no Sul do Pará, fato resultante de sua determinação em retirar dos veículos os rastreadores, para facilitar a prática delituosa que aumentou o consumo em 4 vezes mais. 
Um pálido espelho de sua personalidade maquiavélica e caráter altamente criminoso revela-se nas figuras que o têm acompanhado em sua vida pública: ao exercer a Direção Geral da ADEPARÁ, no período de 01.01.2015 ao final de abril de 2017, nomeou para a Gerência da ADEPARÁ o nacional ARILSON DAS GRAÇAS ALVES COSTA denunciado pelo Ministério Público como “comandante de organização criminosa” (Processo 00032841420058140401) e fornecedor de armas para a prática de assaltos. Esse meliante foi substituído em 01.11.2016 por CLIDEAN FERREIRA CHAVES, outro assaltante com processos na Justiça e que se apresentou como “representante” de Luciano Guedes no episódio da invasão da FAEPA. 
A tudo isso soma-se o desvio de R$-9.573.240,90 (nove milhões, quinhentos e setenta e três mil, duzentos e quarenta reais e noventa centavos), oriundo de incentivos fiscais, que levou a SUDAM a promover o distrato com a empresa SO BRASIL AGROINDUSTRIAL S/A – CNPJ 02716471/0001-26, na qual ele figura como presidente, conforme publicado no Diário Oficial de 15 de março de 2016 (conforme dados publicados na página da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional – e-CAC – Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte, consulta em 16.01.2019). Em razão de sua desastrosa passagem pela ADEPARÁ, nosso Estado, no presente, convive com os riscos da chamada “mosca da carambola”, causada pela negativa do Governo Federal em assinar o convênio por ele elaborado, eivado de erros e com claros desvios de finalidade. 
Nesse período (28 meses de má gestão), além do sucateamento da frota de veículos e obstrução do uso da internet nos escritórios da ADEPARÁ, chegou ao cúmulo de promover o desvio de R$-48.000.000,00 – recursos oriundos do produtor rural, através do recolhimento das GTAs! – em “reformas” de prédios inexistentes, projetos de engenharia não concretizados, aquisição indevida de aparelhos de ar refrigerado, etc. 
O facínora Luciano Guedes – quem não se dá a respeito não pode ser tratado de outra forma – no ano passado usou, de maneira torpe e covarde, um telefone celular (94 – 92793677) comprado em nome de funcionário da ADEPARÁ (que desconhecia totalmente a arapuca), para utilizá-lo como emissor de fakes e calúnias nas redes sociais, assunto que esse bandido maneja com regular eficiência. 
Aliás, nesse quesito, chega a ser repugnante o uso da bandeira da moralidade, da democracia e do respeito, por alguém com um passado tão sórdido! Essa vida pregressa, eivada de processos e inquéritos que o caracterizam como autêntico “FICHA SUJA” foi determinante para que o novo Governo do Estado, apesar das enormes pressões de um político altamente influente, barrasse qualquer pretensão sua para o retorno à função pública, objeto, também, de manifestação de repúdio do SINFEA – Sindicato dos Fiscais Estaduais Agropecuários do Pará, que está anexada à presente manifestação, e do STAFPA - Sindicato dos Trabalhadores do Setor Público Agropecuário e Fundiário do Estado do Pará. 
Não poderíamos ficar em silêncio, omissos, em face da despudorada conduta de um pretenso opositor que, despido de princípios éticos e morais, tenta se valer da Justiça para criar factoides bem ao seu estilo e tumultuar o processo eleitoral da FAEPA. 
Entendemos que, no jogo democrático, a oposição é salutar quando exercida em alto nível, com propostas e ideias, manifestadas em debate respeitoso e leal. Repudiamos a condenável postura de quem, sendo réu, investigado e reincidente, aspira ao comando de nossa Federação sem ter, ao menos, votos para isso.
Por Caco Santos

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