terça-feira, 23 de novembro de 2021

Justiça nega pedido de prisão a pastor suspeito de estupro em Altamira


A decisão foi do Juiz Enguellyes de Lucena de não acatar o pedido de prisão preventiva contra o pastor Dorivaldo Teixeira. O resultado saiu no último dia 17 desde mês, dez dias após ele ter sido afastado da Igreja Quadrangular em Altamira, onde era o superintendente.
Dorivaldo é suspeito de cometer crimes de estupro de vulnerável e importunação sexual. O juiz da 2ª vara Criminal de Altamira entendeu que: não há notícias atuais de qualquer ato concreto praticado que venham direta ou indiretamente gerar transtornos a investigação.

Outro ponto acatado pelo magistrado levou em conta o tempo em que os supostos crimes teriam sido cometidos pelo pastor. Em uma das denúncias a vítima relatou que tinha apenas 9 anos quando foi estuprada, o caso teria acontecido há 6 anos, hoje com 18 anos ela pôde contar o que aconteceu após uma crise de ansiedade. Em outra denúncia, uma jovem que hoje tem 20 anos, relata um episódio que aconteceu dentro da igreja.

O Ministério Público do Estado do Pará, que também acompanha as investigações, se manifestou favorável à decisão judicial. Mesmo com a prisão preventiva negada, o pastor agora deverá cumprir medidas cautelares impostas pelo juiz que acredita serem suficientes e necessárias no momento.

Segundo o advogado de defesa, Joaquim Freitas, Dorivaldo recebeu as denúncias e ficou chocado. Ele acredita que os relatos são retaliações, inclusive por interesses político e pessoal. A decisão do afastamento, segundo o representante do pastor, já era um desejo antigo, já que ele foi diagnosticado com diabetes e precisava se ausentar para cuidar da saúde.

Com informações do Portal Confirma Notícia

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